Tecnologia e sustentabilidade: Por que a automação é a aliada de quem busca melhores políticas ESG (e ajuda a expandir mais os negócios)
Paulo Alouche
Vice-Presidente Comercial @ Simpress | Sales Strategy, Business Administration
ESG tem sido pauta constante entre as organizações nos últimos anos.
Isso porque a chamada “inflação verde” pressiona cada vez mais as empresas a agregarem responsabilidades sociais e sustentáveis na forma como operam.
O termo, originalmente chamado “greenflation”, refere-se à crescente demanda por matérias-primas necessárias na transição para uma economia verde. Apesar da ótima intenção, acaba causando um aumento nos preços das commodities e afetando a inflação.
Entretanto, o fenômeno é uma consideração fundamental para as empresas que possuem valores focados em questões ambientais, sociais e de governança (ESG), como a Simpress, que conta com uma série de processos internos para defender e preservar a natureza.
Aliás, o engajamento das companhias brasileiras listadas com a agenda ESG é cada vez maior. O número de organizações na 17ª carteira do ISE B3 passou de 40 no ano passado para 46 em 2022 e a quantidade de setores pulou de 15 para 27.
A automação é a resposta
Diferente da RSE — que visa contribuir para a sociedade e divulgar os resultados —, o ESG demanda que as empresas comprovem regularmente como está sendo conduzida cada etapa de todos os processos.
E nós sabemos o quão difícil essa transparência pode ser para uma companhia e os parceiros de negócios. Ter clareza sobre todos os processos é um grande desafio.
Felizmente, a automação pode ajudar.
Através de uma melhoria na eficiência do fluxo de trabalho, ela permite acelerar a transformação digital. Além disso, ao otimizar os processos em busca de uma maior transparência, a automação pode ser usada para ampliar a sustentabilidade dos negócios.
Vou explicar cada detalhe.
A automação acelera as iniciativas verdes
Pela minha experiência, eu recomendo começar com a digitalização dos processos. O motivo? Toda organização que almeja se enquadrar nas normas ESG tem o dever de reduzir o desperdício.
Em sua essência, a automação de processos robóticos (RPA) digitaliza e automatiza processos simples de trabalho de escritório. Ela pode ajudar a acelerar o processo de leitura e extração de dados de uso por meio de inovação e eficiência aprimorada.
E os números comprovam: em 2020, a RPA foi mais uma vez o segmento de crescimento mais rápido do mercado de software corporativo, registrando um aumento de 38,9%, atingindo US$ 1,9 bilhão em receitas.
É importante ressaltar que, ao mesmo tempo, no centro de toda estratégia ESG estão os dados que precisam ser identificados, coletados, processados, relatados e monitorados. Parece muita coisa, não é mesmo?
Uma pesquisa recente da Deloitte identificou que 57% dos executivos seniores entrevistados indicaram que a disponibilidade (acesso) e a qualidade dos dados (precisão/completude) continuam sendo os maiores desafios em relação aos dados ESG para divulgação.
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O RPA pode ser facilmente implantado para:
Através do outsourcing, as empresas que buscam a RPA podem simplificar os processos com a captura ágil de dados dos coletores, assim como a velocidade de impressão e automação das impressoras térmicas.
A automação e os objetivos ESG
À medida que os propósitos da empresa e o ESG se entrelaçam cada vez mais, as organizações devem encontrar soluções para uma ampla gama de tópicos.
Nesses casos, é importante repensar os sistemas para criar valor maior e de longo prazo para os stakeholders através da automação.
Com isso em mente, para acelerar esses objetivos as organizações devem identificar não só os processos que podem ser automatizados, como também as metas e métricas relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade.
Além disso, reunir dados e acompanhar o progresso da companhia nos relatórios gerais de ESG faz parte do caminho para atingir suas metas ambientais e de sustentabilidade mais rapidamente.
Zero desperdício e redução das pegadas de carbono
É bem provável que as companhias iniciem jornadas de automação através da mineração de processos. Nesta técnica, o software obtém dados disponíveis sobre o que está ocorrendo em um processo para transformá-los em fluxos de trabalho visuais.
A partir daí, as empresas podem visualizar com precisão onde existem gargalos que podem ser simplificados e onde o desperdício pode ser eliminado.
Elas também podem reduzir as pegadas de carbono da seguinte maneira:
O modelo de outsourcing da Simpress é um grande aliado para aquelas organizações que buscam por inovação e tecnologia de ponta para acelerar compromissos de construir e manter um planeta mais limpo e verde.
Nós podemos ajudar a reduzir os custos com obtenção de equipamentos e insumos através do outsourcing e atualização tecnológica.
Se algum desses tópicos fizer sentido para você e sua organização. Entre em contato!