Tecnologia nas cidades do futuro
A Tecnologia nos trouxe diversas dinâmicas, resolvendo problemas em diversas áreas de setores da economia e da humanidade. O grande passo das sociedades em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, é dar o próxima etapa nos seus centros urbanos: o uso inteligente de dados.
Os dados estão por toda à parte, dados necessários para trazer em um análise para que líderes políticos ou até mesmo empresas possam tomar decisões de negócios apartir desses dados. Captar esses dados não é uma tarefa nada fácil, é necessário componentes dotados de sensores e com acesso a rede global; componentes com funcionalidades para dar vida a imensidão de dados que povoam a vida urbana. As cidades que se preparam para o futuro estaram de olho na tecnologia e o impacto que ela pode trazer, em termos financeiros, de bem-estar social e de desenvolvimento local. A tecnologia é cara e nada fácil, é necessário que uma cidade ou um país tenha suas bases humanas consolidadas primeiro, tais como: a população com necessidades básicas atendidas, segurança e estabilidade política e financeira. Com essa base, os Estados podem focar e formentar o desenvolvimento tecnológico nas áreas que lhe são estratégicas ou de extrema importância. Por exemplo, o Brasil é um país que tem sua economia voltada a produção agrícola, investir em tecnologia para melhoria desse setor é fundamental para se manter competitivo, aumentar a qualidade, a disposição dos produtos e acrescentar as receitas. Dispositivos, robôs, drones e sistemas da informação que entregue dados necessários a esse setor é de uma importância gigantesca, tais como: quantidade produzida, fertilidade do solo, controle de praga, controle de adubo, entre outros métricas é um exemplo do que a tecnologia pode fornecer e automatizar diversos trabalhos.
As cidades do futuro serão semelhantes, um ambiente conectado para detalhar quais são as dificuldades e demandas que aquela cidade sofre: Saneamento básico? Preferências musicais? Tendências políticas? Mobilidade Urbana? Trânsito? Desemprego?
Parte do investimento não cabe apenas ao setor privado como também do setor público em saber quais os problemas que a cidade enfrenta e disponibilizar para que a livre iniciativa esteja disposta a somar e resolvê-los, evoluindo como sociedade. Também entra a questão das cidades se prepararem para novos tipos de energia e fontes de recursos renováveis ou que esteja mais próximos disso. Energias limpas, no Brasil, avançam de maneira ainda "lenta" no meio urbano, mas serão as prováveis fontes de energia mais rentáveis na minha opinião. Mas tudo isso parte da liderança política, do qual deve estar engajado nesse tipo de melhoria ou avanço de paradigma urbano, adotando estratégias e medidas para que tal ambiente se favoreça.
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Há também um mito que se forma quando falamos em tecnologia, desenvolvimento e meio urbano, no qual muitos dizem que a tecnologia irá impactar a sociedade para melhor levando as cidades para um desenvolvimento.
De fato, a tecnologia vai avançar em diversos setores, porém quando o desenvolvimento tecnológico não acompanha o desenvolvimento social, causando segregação de uma classe e periferias, acontecerá uma distopia. O desenvolvimento social é algo que deve ser proposto e desenvolvido por outros humanos e não máquinas ou dispositivos.