Tecnologias que você não pode ignorar: a cultura Data-Driven
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Tecnologias que você não pode ignorar: a cultura Data-Driven

Atualmente cada vez mais empresas estão adotando a cultura data-driven, que nada mais é do que o uso inteligente de dados no planejamento e nas estratégias de negócios das diversas áreas de uma mesma empresa. É a tomada de decisões baseada em dados.

Lembrando que um dado sozinho não apresenta nenhuma relevância, se não for ordenado e organizado. Se não for transformado em informação. A informação pode fundamentar o conhecimento por trás de um conjunto de dados.

Na cultura data-driven, a informação pode ser obtida por diferentes formas, dependendo do propósito ao qual ela se destina: aumento nas vendas, maior engajamento com os consumidores, atração de novos leads ou até para maximizar os resultados.

Para implantar essa cultura dentro da empresa, um empreendedor pode começar, por exemplo, pelo uso otimizado de ferramentas como o Google Analytics

Assim, ao utilizar o Analytics, a organização deve estar ciente dos principais anseios de seus clientes, seus principais hábitos de consumo, o quanto ela deverá cobrar por seus produtos e serviços, dentre outros aspectos relevantes naquele momento.

O uso inteligente dos dados permite ainda alterar previsões, verificar estratégias ou identificar e resolver possíveis problemas. Pode também mensurar as atuais demandas de mercado através de análises preditivas e prescritivas mais aprofundadas.

Em uma cultura data-driven, a tomada de decisões estratégicas passa a ser pautada em análises descritivas e diagnósticas. Assim, por exemplo, a partir da experiência de compra de seus consumidores, aliada às ferramentas de dados que dispõe, uma empresa pode desenvolver potenciais ações mercadológicas. É o que ocorre, por exemplo, na ação de Black Friday.

Dentro da empresa, esse modelo de cultura corporativa é realmente eficaz quando os gestores possibilitam a democratização dos dados, de modo que seus subordinados possam ter a autonomia necessária para tomar decisões, com base nessas informações e sem muita burocracia.

Note que os gestores serão decisivos para treinar seus funcionários em relação ao uso otimizado do data-driven, buscando reforçar-lhes quais dados assumem um caráter de urgência e prioridade para a organização naquele momento.

Eles serão fundamentais ainda em desenvolver a capacidade analítica de seus subordinados. Porém, esta cultura não depende somente destes, mas também do uso inteligente de ferramentas que permitam a junção da automação com a inteligência artificial.

Quando os médicos, por exemplo, fazem uso da inteligência artificial no dia a dia de um hospital, eles não deixam de liderar o tratamento, mas passam a dispor de uma análise de dados totalmente automatizada em relação a cada paciente.

Em tempos de cultura data-driven, a informação se tornou um dos principais ativos de uma organização. Reside aí a necessidade de se coletar diferentes dados, nos mais diversos canais de contato. Não somente a partir do consumidor em si, mas através de call center, site, aplicativos de smartphone ou mesmo diretamente nos pontos de venda.

Desses canais sairão as informações realimente estratégicas que serão fundamentais para as próximas ações de atração e retenção dos consumidores.

 



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