Tendencias do mercado imobiliário depois da pandemia.
Pode-se afirmar que todos os setores da economia tiveram que se adaptar ao “novo normal” inclusive o imobiliário e por quê? Porque esta havendo um movimento de pós-pandemia.
Uma pesquisa realizada pela CBIC( Câmara Brasileira da Industria da Construção) com divulgação em maio de 2020, realizada em 118 municípios, demonstrou que nas vendas dos 3 primeiros meses houve um acréscimo de 26,7% comparando com o mesmo período do ano passado.
Índices divulgados pelo mesmo instituto diz que outubro de 2020 46% das pessoas entrevistadas teriam a intenção de comprar um imóvel nos próximos 02 anos e 54% não teriam a intenção de comprar um imóvel, na região sul onde estamos inseridos 39% tem intenção de compra, contra 61% que não tem intenção de compra, pesquisa esta realizada com 1400 consumidores de 25/10 a 25/11/2020 em todo o Brasil.
Então se pergunta quais as principais tendências para o mercado imobiliário para 2020 pós-pandemia?
Sem dúvida a principal dificuldade foi à questão do distanciamento social, este criou uma nova necessidade de investir em novas tecnologias para a superação de obstáculos, como alguma citadas a seguir.
· Lançamentos virtuais
Devido a recomendação da OMS para que haja o distanciamento social pode-se dizer que em torno de 79% das empresas que atuam no segmento imobiliário decidiram por adiar seus lançamentos, contudo tem se habituado com o novo cenário, fazendo assim lançamentos virtuais e atendimentos remotos;
· Tendências a vendas on-line
Os profissionais deste segmento devem usar cada vez mais a internet para prospectar clientes e fechamentos;
· Desenvolver e usar novas tecnologias
O uso da tecnologia tem sido uma crescente no segmento, para o mercado, depois da crise, esta será uma tendência ainda mais forte.
Um estudo realizado pela abrainc.org.br nos traz informações bem interessantes sobre o potencial do mercado imobiliário até 2035 os quais gostaria de destacar.
Observa-se que um dos principais desafios sociais na rota de crescimento sustentável até 2035 será o atendimento a demanda por unidades familiares, projeta-se um crescimento de 2015 ate 2035 de 32% no número de habitações, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) até 2035 o numero de unidades domiciliares aumentará em 22,3 milhões se comparando a 2015, no total de 90,5 milhões.
2015*_____________________________2035*________________________%
68,2 90,5 24,6%
*em mil domicílios
Um fator importante que tem se destacado é que o mercado tem se mantido aquecido pela queda da taxa da Selic, este fator deve levar as imobiliárias e construtoras a aproveitarem o momento pois com a queda da taxa, os juros também estão em queda, representando um desconto significativo das parcelas do financiamento . De forma mais simplificada significa que quem comprou um apto em 2015 com taxa de financiamento de 14,5% no valor de R$ 500.000,00 tinha parcelas de R$ 6.000,00, sendo que o mesmo imóvel comprado hoje as parcelas mensais seriam de R$ 3.500,00 tornando-se assim uma grande oportunidade para investir já que a poupança tem pago juros bem menores . Por isso a tendência do mercado para 2021 é a queda dos juros.
Cria-se assim uma grande expectativa para o mercado imobiliário para 2021, apostas são feitas em uma taxa de Selic mais baixa, investimentos em rendas variáveis pagando juros mais baixos reforçando a idéia que investir em imóveis seria uma opção mais vantagiosa.
Enfim a para 2021 tem-se a expectativa que os juros permaneçam mais baixos despertando assim o interesse das pessoas que sonham em ter sua casa própria, que antes não tinham tão boas condições de pagar.