Tenho feito tudo, mas eles não reconhecem meu esforço.
Tenho feito tudo por vocês.

Tenho feito tudo, mas eles não reconhecem meu esforço.

A rotina era a mesma: levantava de manhã, preparava o café, acordava os dois filhos, se arrumava, tomava o café, levava os filhos na escola, ia para o trabalho, voltava correndo para finalizar o almoço... Chega, vocês já entenderam o caso. Desde que se separara da esposa e assumira a guarda dos filhos, sua vida era uma correria só. A mãe morava fora do país e só ficava com os filhos nas férias. O dia-a-dia era com ele mesmo. No fundo, no fundo ele tinha prazer nisso porque, depois que os filhos começaram a morar com ele, havia aprendido muita coisa: cozinhar, arrumar a casa, ajudar nos estudos, fazer compras, além de cuidar de si mesmo e do seu trabalho.

Os meninos eram fantásticos. Nem tanto. Eram bons meninos, mas aprenderam a reclamar de tudo: não quero essa comida, meu uniforme não está legal, cadê meu tênis? Era assim o dia inteiro. O pior era no fim de semana. Ele imaginava sair com eles e fazer um programa legal: um pedal gostoso, comer aquele sanduíche, passar a tarde no clube, assistir um filminho acompanhado de sua “super pizza especial”. Os meninos até topavam, mas o esforço para convencê-los era enorme, sem falar no desgaste de energia que o dia requeria para mantê-los conectados na programação.

Pois é! Um dia ele não aguentou mais. “Soltou os cachorros”.

- Tenho feito tudo por vocês. Tenho abdicado da minha vida para estar com vocês e sermos amigos. Procuro ajudá-los e fazer a nossa vida ser legal. E o que é que recebo em troca? Só reclamação, nenhuma palavra de reconhecimento. Cansei! Se é assim que vocês me tratam, a partir de agora é cada um por si.

O caos se instalou. Ele levou a sério sua resolução. Mas, precisava ser assim? O que está em jogo aqui? Muitas vezes as situações vão se desenvolvendo sem que a gente cuide do “contrato de relacionamento”, sem que a gente converse sobre as expectativas e sobre as tarefas que a vida relacional requer. Uns acham que tem direitos, mas não se apercebem dos deveres e obrigações, outros se julgam salvadores da pátria e que devem cuidar de tudo. No fim tudo fica insustentável.

Esse caso lhe parece familiar? Tem algo nele que lhe chama a atenção? Você conhece situações semelhantes?

Quero lhe convidar para conversarmos sobre relacionamentos.

Agende um horário comigo, fale com a Marcela (minha secretária), no marcela@homeroreis.com, ou 061981221916.

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