Terceiro setor: Como vem se profissionalizando e se tornando competitivo

Terceiro setor: Como vem se profissionalizando e se tornando competitivo

O terceiro setor, que já tem representatividade no PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil desde 2007, e esse ano registrou 20 milhões de voluntários e 1,7 milhão de empregados, segundo dados do IBGE. Seu crescimento é robusto gerando um resultado para a economia do país em torno de 25 bilhões anuais.  

Não é à toa que se tornou uma opção de carreira, com empregabilidade e remuneração. São em torno de 3 milhões de pessoas com carteira assinada, onde habilidades e competências também são exigidas no mesmo ritmo que o setor privado. Os profissionais se preparam para abraçar um tipo de carreira com novos desafios e alinhada a um propósito de vida. 

Com base nas análises e projetos elaborados pela Junior Achievement, que prioriza o ensino do empreendedorismo nas escolas, a Governança Corporativa é de fato o modelo de gestão mais disseminado pelos voluntários e equipes que fazem parte dos projetos. 

Os jovens aprendem conceitos fundamentados em regras básicas como transparência, ética, prestação de contas, responsabilidade social e corporativa, dentre outros. Ou seja, regras que fortalecem o aprendizado e dão mais sentido a visão e a rotina de um negócio.  

E o terceiro setor também se profissionaliza com base nessas regras. O segmento no Brasil tem duas vertentes importantes: a primeira, é o que fazer em prol de uma sociedade melhor; e a segunda é que a empresa que não estiver envolvida com a responsabilidade social está fadada ao fracasso, porque ela gera engajamento, posicionamento e fortalecimento da marca.

 Na JA São Paulo trabalhamos com envolvimento e atenção na sustentabilidade e o desenvolvimento humano. O objetivo fundamental é, através de estratégias, obter melhorias na qualidade do ensino e incentivar a inovação e a visão empreendedora.

Sustentamos a ideia de doar ao próximo com base em estratégias e temos aliados os profissionais oriundos do setor privado, que possuem competências e visão para atuar com esses projetos nas escolas.  

As competências e habilidades exigidas para trabalhadores do terceiro setor são as mesmas do setor privado, porém há um diferencial nessa trajetória: o profissional tem que gostar de lidar com pessoas, tem que ter empatia e visão humanitária. 

O setor se desenvolve com solidez e traz para si profissionais especializados em marketing, RH, digital e finanças. A ética, a mediação de conflitos e as propostas de soluções são também requisitos, porém a força maior está na essência humana.

O terceiro setor se consolida a cada dia, cresce e traz resultado para o profissional que gera uma sociedade mais consciente e diferenciada. Ele prioriza o movimento socioambiental e para que ocorra o crescimento sustentável é preciso pessoas comprometidas e empresas visionárias. 


Cibele Lara


Pamela Silva de Almeida Freitas

Corretora de Imóveis e Gerente de Vendas

5 m

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