Tite, o líder!
A derrota do Brasil trouxe à tona a conduta do Tite como líder

Tite, o líder!

A derrota do Brasil trouxe à tona a conduta do Tite como líder.

Principalmente a ausência dele no campo, logo após a derrota

para confortar os jogadores, principalmente os mais jovens.

Aqui vai a minha visão do modelo Tite. Não me surpreendeu o

comportamento dele, a conduta sempre foi racional. Ele em

todos os discursos justificou suas ações em justiça, mérito,

confiança e trabalho em equipe, seja nas justificativas para

convocações ou mesmo nas vitorias. O Tite sempre teve escuta

ativa com seus jogadores, ouvindo as opiniões e dando liberdade

para os jogadores opinarem, inclusive na convocação essa era a

forma de lidar com o conceito equipe. Ele sempre tratou os

assuntos com a frieza da ausência de emoção e está tudo bem, é

uma forma de se proteger. A vida de técnico de seleção brasileira

não deve ser fácil, lidar com o estrelismo dos jogadores, com a

pressão dos descontentes, imprensa e outros interesses que

especulamos. Precisamos lembrar que o Tite adotou o que para

ele era o mais racional. Se isolou, deixou os jogadores com o

espaço para absorver a dor da derrota, da forma que achassem

melhor. No modelo Tite, o técnico, não faz parte da equipe. Ele

está fora tanto nas vitorias quanto nas derrotas. Na minha

opinião, o líder deve ser um integrante da equipe com os laços

fortes e objetivo comum. O próximo técnico terá um desafio

enorme pela frente, com a probabilidade de insucesso. Nos cabe,

torcer para que o próximo Líder da seleção brasileira, tenha os

benefícios racionais e emocionais para compartilhar com a

equipe e transformar esse equilíbrio em títulos.

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