Todo investimento de CVC deve ter relação com o core business da corporação?
É muito comum que os executivos responsáveis pela inovação nas corporações tenham dificuldade em definir com clareza qual é o propósito do seu programa de CVC e como implementar ações que levem aos objetivos da companhia, pensando no curto e longo prazo. Além das questões que todo novo fundo deve responder, como setor, estágio, geografia, os CVCs também devem se preocupar com pontos específicos para investidores estratégicos. O principal desses assuntos é se o portfólio de investimentos deve ser conectado ao core business da corporação, e como isso se relaciona com os objetivos da empresa (curto, médio e longo prazo) e o potencial de inovação das possíveis investidas.
Para decidir em qual potencial de inovação a startup investida deve estar para alcançar os objetivos da companhia, podemos utilizar o framework "core business - adjacente - disruptivo":
Core business - Adjacente - Disruptivo
Core business
Está conectado com as principais linhas de negócio da corporação.
Adjacente
É relevante para as linhas de negócio emergentes da corporação.
Disruptivo
Não está conectado com as linhas de negócio da corporação.
A definição do potencial de inovação que você deve focar para alcançar seus objetivos depende das circunstâncias que sua corporação está inserida. Se você for a líder do mercado, seu foco para inovação deve ser para o futuro, então faz sentido olhar para negócios disruptivos. Mas se você está tentando recuperar um atraso ou atacar fraquezas nas economias da sua empresa, é melhor que os investimentos sejam feitos em negócios que mais se aproximam com seu core business para ter impactos significativos no curto prazo.
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Outros fatores também podem ser relevantes, como por exemplo a cultura da sua empresa. As mais conservadoras provavelmente irão preferir investimentos relativos ao core business, enquanto as culturas mais experimentais, podem favorecer oportunidades que que sejam mais disruptivas.
Mesmo que você decida focar em investimentos adjacentes ou relativos ao core business, isso não significa que você não possa avaliar oportunidades disruptivas. Elas podem ser potenciais relações comerciais, uma possível aquisição estratégica para o time de M&A, ou até uma oportunidade de investimento visando apenas o lado financeiro.
A decisão sobre a proximidade com o core business da empresa também terá outras implicações. Se você investir predominantemente em negócios disruptivos, essa decisão pode ser correlacionada com negócios em estágio seed, apesar de ser possível identificar startups em estágio seed que se aproximam com o core business, e outras em estágio de growth que são disruptivas. Todas essas questões irão afetar o modelo de portfólio, tamanho de cheque, time, etc. Nenhuma decisão sobre a sua estratégia de CVC deve ser tomada sem embasamento.
É comum vermos como um ponto de partida padrão, novos fundos de CVC sendo atraídos por startups disruptivas. A novidade dessas inovações acaba gerando uma oportunidade tentadora para aprender e se proteger contra as ameaças de longo prazo. No entanto, lembre que seus objetivos importam. Para empresas que estão se reerguendo ou brigando com a concorrência, visando a liderança de mercado, investir em negócios adjacentes ou mais próximos do core business pode ser mais relevante neste momento. Apenas depois de considerar o seu contexto, dinâmica do mercado e objetivos, que você poderá desenhar uma estratégia de investimento com um portfólio racional para oportunidades de core business, adjacentes e disruptivas.
E para isso, você pode contar com o apoio da Dealist. Somos uma boutique de dealflow especializada em Corporate Venture Capital, que vai ao mercado encontrar as startups que mais se aproximam dos objetivos da sua empresa.
Para isso, criamos uma tese de investimento em conjunto com o cliente, garantindo que você consiga identificar qual tipo de negócio é o mais adequado para o momento que a corporação está vivendo e para construção de um portfólio que seja coerente com a estratégia da empresa.
Com a tese criada, partimos para o planejamento de divulgação, marketing do programa e prospecção ativa no mercado de startups que possuem fit com a tese. Por fim, fazemos uma análise profunda das startups, em que algumas são selecionadas e levadas ao comitê do cliente, onde apresentamos um relatório detalhado contendo quais negócios recomendamos o investimento.
Somos os parceiros oficiais das empresas que querem gerar mais resultados e realizar investimentos mais assertivos através do Corporate Venture Capital. Para saber mais sobre como a Dealist funciona, acesse nosso site!
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