Três passos para desenvolver o potencial humano de sua empresa

Três passos para desenvolver o potencial humano de sua empresa

Como ressaltei em outro artigo, a automação de inúmeras atividades profissionais pode permitir que as empresas aumentem seu desempenho e reduzam erros, com qualidade e velocidade de produção.

E uma vez que a influência da tecnologia é irreversível, refletir sobre as suas consequências para o mercado de trabalho é indispensável.  

Somente este ano, 41% das empresas afirmam que fizeram progressos significativos na adoção de tecnologias cognitivas e de inteligência artificial dentro de sua força de trabalho.

Penso que um dos caminhos para evitar ao máximo os impactos negativos do que é chamada a 4ª revolução industrial é o desenvolvimento do capital humano existente nas empresas.

Aliás, a especialização e o desenvolvimento de habilidades sociais são a chave para a manutenção da empregabilidade e o desenvolvimento das próprias organizações, de acordo com Daron Acemoglu, professor de economia no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), em matéria especial da edição de agosto da Revista EXAME.

Os trabalhadores precisam ser mais flexíveis e ter capacidade de tomar decisões. Algumas medidas podem ajudar as equipes a desenvolver suas capacidades:

1 – Ofereça oportunidades de aprendizado contínuo

O fato é que a vida útil das habilidades profissionais está diminuindo e essa nova realidade força as empresas a repensar a maneira como gerenciam as carreiras. Cada vez mais, é preciso entregar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento contínuos.

Hoje, os sistemas de aprendizado tradicionais já são complementados ou substituídos por novas tecnologias de armazenamento de conteúdo, distribuição de vídeo e uso em plataformas móveis. As empresas que lidarem melhor com essas ferramentas ajudarão os colaboradores a desenvolver suas habilidades.

 2 – Priorize o trabalho em equipe

O trabalho coletivo já é apontado por executivos do mundo todo como indispensável para a maior eficiência das organizações, de acordo com o estudo "Rewriting the rules for the digital age", publicado este ano pela consultoria Deloitte.

Apenas 14% dos entrevistados acreditam que o melhor caminho é o modelo tradicional, com uma hierarquia rígida e postos de trabalho baseados em conhecimentos específicos, enquanto uma boa parte acredita que é preciso tornar a organização cada vez mais centrada na equipe.

3 – Crie oportunidades

Também é preciso expandir a visão dos trabalhadores e pensar os empregos no contexto de tarefas. Ainda, as empresas que investem em tecnologias de automação precisam dar a sua equipe a oportunidade de conquistar novos postos de trabalho. Quem não adotar essa postura corre o risco de ver sua marca sofrer pressões de diferentes frentes. 

Essa medida, aliás, está estritamente relacionada às oportunidades de aprendizado ofertadas a seus colaboradores, uma vez que não basta criar novos postos, é preciso contar com pessoas preparadas para assumi-los.


Maurício, cumprimentos pelo post. Concordo em profundidade, já postei mensagem curta sobre o tema, e estou realizando exatamente isso em projeto 4.0, que quase sempre foca em tecnologia e esquece das pessoas, na ilusão de o escopo leva à substituição da inteligência e feeling humano.

Ricardo dos Santos Guggiana

Engenheiro Mecânico - Gestão,Planejamento e Fiscalização de Atividades da Disciplina Engenharia Mecânica

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A evolução tecnológica e a facilidade de acesso ao conhecimento através de aplicativos e da internet tem impulsionado a formação de equipes auto gerenciadas, com maior nível de liberdade e muito mais agéis na abordagem e resolução das demandas de trabalho. Hoje já é praticado amplamente a atuação de equipes que trabalham a distancia e podem contar com o especialista em determinado assunto via prestação de serviço especifico e pontual, sem aquela algema do vinculo empregatício que gera custo, desperdiça de tempo e talento.Novos tempos mais competitivos, mais produtivos e muito menos monótonos.

Roberto Linck Pontes

Bacharel em Administração de Empresas, Pós Graduado em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro de Produção, Técnico em Celulose e Papel, MBA Executivo em Gestão Competitiva e (BI), White Belt.

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Parabéns! A mudança de pensamento é uma oportunidade única para manutenção de uma empresa, é uma nova maneira de pensar e enchergar as coisas. Saber e entender que a tecnologia não acaba com o trabalho, pelo contrário, gera oportunidades é um olhar que poucos tem. Desenvolver o amadurecimento e o trabalho em equipe também não é uma prática comum, ainda é quase utópica de forma geral infelizmente. Este com toda certeza quando aplicado, proporciona o crescimento da equipe e aumenta a segurança na tomada de decisão. Quanto as oportunidades acredito que esteja correto, é preciso desenvolver pessoas para que sejam capazes de absorver as melhorias, medida essa que só traz benefícios as empresas... Abraço

Rodrigo Medeiros

Gestão de Negócios I Administração I Operações Logísticas I Gestão Estoques I Transporte I Industrias I Tecnologia I Projetos I Agronegócio I Agricultura de Precisão

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A mente se expande quando se adere um novo conceito, uma nova ideologia, até mesmo um aprendizado. Muda o pensamento e capacidade de enxergar o futuro. As organizações adotando essa postura que relatou acima, com toda a certeza vai colher frutos no futuro.

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