Trabalhar somente pelo salário seria um suicídio para os meus sonhos.

A cada dia que passa, se torna mais latente a questão sobre construir legado e seguir um propósito. Hoje com 26 anos, 2 filhos e uma família linda para criar, talvez soe como inconsequente uma citação como essa. Talvez os meus delírios idealísticos ou a vontade insana de ser grande e deixar minha marca no mundo seja apenas egoísmo. Talvez até, eu seja um jovem sonhador que impulsionado pelas referências artísticas esteja tomando decisões muito ousadas.

Não, de forma alguma.

Não há dinheiro no mundo (que as vezes nem é tanto assim) que cubra a frustração de sair de casa para seguir um caminho que não é meu. Não há salário ou status no mundo que seja capaz de apagar as projeções de um mundo ideal. Não há salário, bônus, benefício, prêmios ou tapinhas nas costas que vão valer a pena em troca do que eu busco construir no mundo.

Mesmo que ainda seja nebuloso, quem sabe por conta da idade e do nível cultural não elevado. Ainda não tenho perfeitamente desenhados os meus objetivos de forma clara e coerente. Mas com toda a certeza, vejo uma luz forte a brilhar no horizonte e é ela que vou perseguir.

Algumas vezes encontrei e continuarei encontrando confortáveis assentamentos para me estabelecer e formar ali uma estadia confortável. Mas o grande problema disso tudo é que eu não quero ver a luz apenas pela janela. Quero ser banhado por ela, ver a olho nu. Mesmo que for uma lanterna