A Transformação Digital precisa de gente diferente

A Transformação Digital precisa de gente diferente

Olá pessoal!!!

Vocês já repararam a tendência que a imensa maioria de nós temos em buscar conviver com pessoas de perfis semelhantes aos nossos?

Aristóteles dizia que viver coletivamente é a única chance de sermos humanos e que a felicidade somente poderia vir da vida em comunidade. E ressaltava que, quem se fecha na vida privada da família, do clube, do trabalho, da igreja nega a si próprio a possibilidade de ser plenamente humano.


Profundo e verdadeiro, não acham?


Vejo tanta gente falando muito de diversidade e da importância dela para nosso mundo atual e até uma boa parte das pessoas se posicionando favorável a este conceito, mas tenho certeza que é pouco perante o que ainda pode ser feito.

Me recuso a incluir nesta discussão os tantos grupos que se formaram neste mundo por afinidades religiosas, políticas, étnicas ou sociais e que costumam servir de exemplos ruins.

E antes que alguém levante alguma bandeira contrária, reforço que também existem ótimos exemplos.


Vamos partir da premissa que Aristóteles estava certo e que é ótimo para todos nós vivermos em comunidade?

Mas que tal se tentássemos evoluir neste conceito, buscando conviver com pessoas de perfis diferentes dos nossos? Quais os ganhos que teríamos?


Segundo informações de organizações que já trabalham há algum tempo neste conceito, poderíamos citar:

  • Redução de conflitos;
  • Ambiente mais acolhedor;
  • Menor rotatividade;
  • Maior motivação e engajamento;
  • Melhoria da imagem;
  • Melhoria de produtividade;
  • Melhoria de resultados;
  • Maior criatividade;


O que eu tenho visto e vivido nos últimos tempos em relação trabalhar em equipes com diversos tipos de perfis é que, quando elas estão envolvidas em tarefas de resolução de problemas e tomada de decisões, trazem múltiplas perspectivas para a discussão, aumentando a probabilidade de identificar soluções únicas e criativas.


Pra quem não sabe, sou formado em Engenharia pela Escola de Engenharia Mauá (Instituto Mauá de Tecnologia) e seu diploma sempre foi muito reconhecido no mercado.

Estou citando isto porque o atual reitor, Prof. José Carlos, conseguiu transformar os cursos de uma maneira muito significativa, preparando melhor os alunos para um novo mundo e uma nova realidade, reflexo das transformações digitais por que temos passado.

Um dos pilares deste sucesso foi justamente a implementação de conceitos de diversidade, não só de pessoas mas também de conhecimentos.

Se não me engano, 30% da grade curricular atualmente é formada por matérias eletivas que podem ou não ter relação com engenharia – IoT, música, Yoga, empreendedorismo, entre outras - e cujas turmas são formadas por alunos de todos os anos, de todas as modalidades de Engenharia e ainda Administração e Design.

E ainda há parcerias com várias empresas de mercado, aproximando os objetivos educacionais dos das empresas que, durante muito tempo, não coincidiam. UAU!!!

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Olhem que interessante este infográfico da Connecty , com 9 regras para Inovação, que também destaca a importância de integrar pessoas com talentos diversos.

Há uma pesquisa da Forbes sobre este tema, com 321 executivos de grandes empresas com faturamento acima de US$ 500 milhões bastante interessante. Você pode conferir clicando aqui (em inglês).



Como eu faço de tudo para fugir da estória da “casa de Ferreiro, espeto é de pau”, estou lançando, em conjunto com 2 amigos de perfis BEM diferentes do meu, um novo projeto!

É o “Algo Pensante”, um videocast e podcast sobre TRANSFORMAÇÃO DIGITAL que contará, além de mim, com a Anna Flávia Ribeiro, filósofa e polímata e o Charles Betito Filho, especialista em Neurociência e Mindfullness.

Em comum temos uma paixão por temas relacionados ao futuro, mente, pessoas e tecnologias e como podemos ajudar a fazer um mundo melhor através da transformação digital.

Acreditamos muito que esta diversidade de nosso trio possa gerar um conteúdo de grande relevância para aqueles que nos seguem!

Confira aqui o nosso teaser de lançamento!

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E vocês? Vão colaborar para as organizações a que pertencem, incentivando a diversidade?

Contem com o meu apoio!

Caso tenham alguma dúvida, queiram trocar algumas ideias ou ainda, necessitem de algum apoio dentro da minha expertise, deixem seus comentários no artigo/blog ou entre em contato comigo pelos meus canais que será um prazer ajudá-los.


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Renato Grau | renatograu@innovision.com.br | Tel: +55 11 2789-9944

Empreendedor, Empresário e Consultor especialista em Tecnologia e Negócios para o mercado corporativo; Fundador e CEO da Innovision, empresa de tecnologia com 20 anos de mercado.

Engenheiro Eletrotécnico formado pela Escola de Engenharia Mauá; Sócio fundador e membro do Conselho de Administração do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), onde ocupou, pelos biênios 2012-2013 e 2014-2015, o cargo de Presidente;

Criador do Arranjo Produtivo Local das Empresas de TIC de São Caetano do Sul e Região; Membro do COMDEC (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico) de São Caetano do Sul em 2013-2016.



Edilson Fontenele

Superintendente Executivo TI e Canais Digitais | Plataformas e ecossistemas digitais | Bancos Digitais | Transformação Digital

4 a

Renato, recentemente li um artigo no Valor Econômico que citava um estudo da Korny Ferry. Foram analisadas as competências de 500 líderes, em 400 companhias e 14 países, e se chegou à conclusão de que cinco dimensões fazem uma organização digital ter sucesso: agilidade, conectividade, disciplina, alinhamento de decisões e transparência. A prática dessas cinco dimensões são resultado de uma liderança que aprendeu a lidar com a ambiguidade e entendeu que os desafios nunca serão resolvidos por completo. É necessário trabalhar de forma independente, com uma postura empreendedora e não atuar limitado por estruturas formais e hierárquicas. E ausência de diversidade é justamente o contrário de tudo isto. É buscar soluções unívocas em um mundo cada vez mais ambíguo. Não dá.

A diversidade positiva faz todo o sentido, mas temos que tomar cuidado com a diversidade negativa. Por exemplo, dos esportes coletivos o que talvez mais dependa da equipe é o ciclismo. Dentro de uma equipe de ciclismo temos vários perfis, inclusive do campeão que é o cara que faz o sprint final e procura vencer a corrida, mas durante toda a prova ele fica "guardado" lá no final do pelotão. Se alguma peça do time, que é bem diversificado, não funcionar bem o campeão não chegará no final, na hora do sprint, em condições de ganhar a corrida. Concluindo, time tem que ser diversificado, complementar e com as peças certas, assim a máquina (time) funcionará bem, caso contrário será um desastre.

Luciana Diniz Salgado

Business Mentor l Digital Strategist l Innovation and Transformation Facilitator for people and companies l Humanized Marketing l Sales with Differentiation l Winner of the Impact Entrepreneur 2021 competition.

5 a

Parabéns, Renato Grau. Também penso da mesma forma. É com a diversidade de pontos de vista que ampliamos nossos conhecimentos de forma exponencial e podemos melhorar nossa forma de colaboração no ambiente onde estamos inseridos bem como junto às pessoas com as quais nos relacionamos.

Hilton Tavares

Soluções em tecnologia para reduzir custos e aumentar produtividade nas empresas.

5 a

Òtimo artigo, a diferença faz o crescimento do bolo.

Anderson Kleyton

CISO | Diretor de Cyber Security | Diretor de SOC | Diretor de Segurança da Informação | Head de SOC | Head de Cyber Security | Head de Segurança da Informação |

5 a

Renato Grau sem dúvida!

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