Transformando a Saúde com eHealth - Saúde Digital
A tecnologia se introduziu em todos os aspectos da vida humana, e na área da saúde não é diferente, você está preparado?
O que é eHealth?
É o mesmo que “Saúde Digital”, que tem sido um tema em pauta nos congressos e eventos de saúde no Brasil, e se refere a utilização de tecnologias e comunicação (TIC) no setor de saúde, utilizando dados unificados e compartilhados para melhorar a entrega de serviços, o acesso do paciente às suas informações clínicas, e a eficiência dos profissionais de saúde.
O conceito inclui a adoção da telemedicina, a criação de registros eletrônicos de saúde, utilização de aplicativos móveis, devices, smartwatch, sensores médicos, análise de big data, inteligência artificial entre outras inovações.
A “saúde digital” tem sido uma prioridade para a Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2005. Para a entidade, a eHealth deve englobar o uso seguro de tecnologias de comunicação de informação em apoio à saúde, incluindo serviços, vigilância, literatura, educação, conhecimento e pesquisa para seus 109 países membros.
Alguns dados da OMS para a eHealth:
O Brasil ainda está em estágio inicial no uso em escala das tecnologias para a saúde digital – muito em função das barreiras de legislação, mas já existe uma mudança de cultura e atitude, especialmente porque a adoção dessas ferramentas reduzem os custos em saúde.
E temos o apoio da população: segundo uma pesquisa divulgada pela empresa de tecnologia Cisco, em 2020, 84% dos entrevistados disseram estar mais preocupados com a qualidade da assistência médica do que com o contato pessoal, e também revelou que 76% dos usuários do sistema brasileiro de saúde dizem estar abertos ao atendimento médico virtual.
Um caminho necessário, e sem volta.
Defender essa evolução é muito importante para a saúde no Brasil, se aplicarmos o conceito e as ferramentas da saúde digital, eliminamos as barreiras geográficas, permitindo que pacientes consultem médicos remotamente e tenham o acompanhamento adequado, uma vez que temos muitas áreas rurais, e regiões que não possuem infraestrutura mínima de apoio a saúde, ou em situações de emergências.
A Telemedicina foi um grande avanço para a saúde digital, mas ainda temos um longo caminho a desbravar, é necessário integrar os mais diversos sistemas que coletam os dados de saúde para a utilização de registros eletrônicos de saúde (RES), que tornam o processo de atendimento ao paciente e acompanhamento da sua jornada muito mais eficientes, permitindo que os médicos acessem facilmente o histórico clínico unificado, para tomar decisões mais assertivas, e também evitar duplicação de exames e tratamentos inadequados.
A Saúde digital ou eHealth deve desempenhar um papel ainda mais significativo no futuro da saúde no Brasil, com os avanços contínuos das tecnologias, promoção da interoperabilidade, dispositivos médicos conectados e a telemedicina, a entrega de serviços de saúde se tornará mais acessível, personalizada, e com mais qualidade.
Com a utilização de algoritmos de IA podemos analisar grandes conjuntos de dados da saúde populacional, permitindo acelerar pesquisas médicas, diagnosticar doenças com mais precisão, grupos de risco e prever surtos de doenças.
Disponibilizar as informações de saúde para os pacientes a qualquer momento através de aplicativos e portais online, aumentando a adesão e o engajamento aos tratamentos, e permitindo o monitoramento constante para garantir a eficiência no atendimento, em um modelo mais evoluído pode-se utilizar wearables e sensores para coletar dados em tempo real sobre a saúde do paciente crônico, por exemplo.
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Cuidar da saúde é mais barato que cuidar da doença, e estamos vivenciando isso em tempos atuais.
Desafios e a cultura da inovação
Para implementar a Saúde Digital de forma efetiva e significativa, enfrentamos alguns desafios, como todo projeto de inovação.
A segurança dos dados, a proteção das informações médicas do paciente é uma preocupação crítica que deve ser muito bem estruturada, vulnerabilidades podem resultar na exposição de dados sensíveis.
A implementação da eHealth depende de uma adoção global, e isso varia em todo o território nacional, tendo muitas áreas rurais e regiões em desenvolvimento, com acesso limitado às tecnologias e à internet.
Interoperabilidade de dados para garantir um repositório eletrônico de saúde confiável, permitindo o compartilhamento de dados com os profissionais envolvidos na jornada do paciente, e com toda a rede de prestação de serviços de saúde.
A regulamentação ainda está em evolução, o que cria incertezas em relação à conformidade e privacidade dos dados.
Também encontramos a resistência à mudança, em que profissionais de saúde podem ser relutantes em adotar novas tecnologias no seu dia a dia, o que atrasa e muito a adoção generalizada, portanto é necessário apresentar os ganhos e melhorias a todos os envolvidos.
O Futuro da saúde é ser digital
A saúde Digital está revolucionando a forma como encaramos a medicina e a prestação de cuidados de saúde, os benefícios são inegáveis, mas os desafios não devem ser subestimados, por isso é importante planejar essa transição de forma bem estruturada.
Como citamos, a futuro da saúde digital depende da colaboração global, regulamentação eficaz e inovações contínuas, a adoção não diminui apenas os custos operacionais e evita desperdício de recursos, como amplia a assistência facilitando o acesso dos pacientes aos mais diversos serviços de saúde, atuando com medicina preventiva para diagnósticos cada vez mais precisos e ágeis e o acompanhamento integral da saúde de toda a população.
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