Treinamentos Empresariais, o Aliche e a Máscara para Cabelo
Eu não gosto de aliche, aquele peixinho curtido em salmoura, usado em aperitivos, pizzas, etc. Mesmo se eu fosse a um restaurante famosíssimo, não comeria nada com aliche.
Ganhei uma amostra do lançamento de ”uma máscara recuperadora para cabelos tingidos", fabricada por uma empresa reconhecida e, apesar da proposta ser encantadora, não usei. Sabe por quê? No rótulo constava informações sobre os componentes e os resultados esperados, mas não orientava sobre como usar, logo eu não usei (frustante).
O que essas duas situações têm em comum com “resultados dos treinamentos normalmente são efêmeros”?
Simples.
Se alguém é treinado naquilo que não tem interesse - não gosta da "textura ou do paladar” - pode "comer" ou “engolir", para não ser indelicado, mas não trará para o seu “cardápio" do dia-a-dia.
Treinamento, mesmo aquele com excelente conteúdo, propósito inspirador ou com instrutor renomado, quando não identificado com as crenças das lideranças (em todos os níveis) da organização, é um produto sem a “orientação de uso" - não tem aplicabilidade.
Os resultados? Efêmeros.