A triste história do Feedback
O Feedback, com certeza, está entre as palavras mais usadas nos artigos do Linkedin. Mas de que forma ele vem sendo estruturado? Realmente existe um prazo para essa troca? Ou ele deve ser construído diariamente? Acredito que o Feedback deve ser uma construção diária, é um bate-papo aqui, um toque ali. Quando um candidato é entrevistado para uma vaga de emprego, entre as diversas perguntas, sempre surge - Qual a intenção dele naquela empresa? Por qual motivo ele deve ser contratado?
Será que a empresa deixa claro para o candidato qual a intenção dela para ele naquela companhia? O que vejo são pessoas contratadas, que ao passar do tempo, continuam fazendo mais do mesmo, não recebem nenhum tipo de Feedback e quando decidem que está na hora de se posicionar dentro da empresa, surge a seguinte frase “Mas se você não me falar o que está acontecendo, eu nunca vou saber, meu dia é cheio de reuniões”. A pessoa já está na empresa há anos e nunca foi procurada, ao não ser para receber demandas e cobranças.
Após essa frase, o colaborador é comparado com outros funcionários de funções diferentes e, é vendida a ideia de como ele é privilegiado com aquele salário que não condiz com as tarefas desenvolvidas. O que vejo são pessoas sendo cobradas o tempo inteiro, para chegar em algum lugar, é necessário a tão sonhada graduação, pós-graduação e no fim o retorno é um tapinha nas costas e a rotatividade das empresas nas “nuvens”.
O Feedback deveria ser uma troca entre colaborador e empresa, tudo deveria ser escutado, levado em conta, no mínimo analisado. Mas, ainda vejo, muitas empresas seguindo o modelo “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Jornalista | Conteúdo | Produção de vídeos | Gestão de mídias sociais
5 aÓtimo artigo, Day!