Tudo é sobre resultados!

Ao perguntar a diversos líderes sobre o principal papel da liderança, é comum ouvir falas como “engajar a equipe”, “cuidar dos processos”, “acolher os colaboradores”, “organizar tarefas” – e talvez uma das mais comuns – “cobrar prazos”.

Equipes podem ser engajadas em uma sintonia muito bacana entre os colegas de trabalho e liderança, criando um clima saudável e fundamental para vínculos duradouros, com menos rotatividade.

Criar processos enxutos, inteligentes e estratégicos reduz o desgaste com refações e tornam mais claras as atribuições de cada membro, agilizando a produtividade.

Acolher os colaboradores que não estão num bom dia ou passam por alguma crise pessoal ou na equipe é – de fato – fundamental para restaurar o equilíbrio e a sintonia destes com os demais, evitando inclusive que afetem outras pessoas da equipe.

Ao organizar tarefas, a liderança dá o exemplo de um mindset disciplinado que gera segurança e estabilidade.

Estas funções compõem, sem dúvida, o dia a dia da liderança. São ferramentas fundamentais, mas não são o principal papel do líder. Seu principal papel, em uma palavra, chama-se resultados! Parece óbvio, mas acredite, nem sempre é.

Fazer gol ou ganhar o campeonato?

O técnico de um time de futebol entende bem a diferença entre as ferramentas de gestão acima e o resultado de fato. A equipe pode ser engajada, ter boa técnica de jogo e até fazer gols. A meta do técnico, no entanto, é ganhar o campeonato, ou seja, trabalhar todas as variáveis para que a quantidade de gols de seu time seja superior aos demais.

É nesta linha que gestores de altíssima performance constroem suas estratégias: direcionando todas as suas ferramentas de gestão para alcançar resultados efetivos. E uma gestão de equipe orientada para resultados requer também estratégias específicas, como:

- Clareza sobre os resultados esperados – se as metas de sua equipe não estão bem delineadas, reúna-se com a diretoria e estabeleça KPIs claros, tangíveis e mensuráveis.

- Comunicação clara à equipe – todos da equipe precisam estar cientes e direcionando esforços para suas metas. Certifique-se de que todos compreenderam efetivamente a comunicação feita, especialmente os novos colaboradores.

- Criação de metas parciais – não há ansiedade que aguente esperar o final do mês pra saber se alcançou a meta – nem para o colaborador, nem para o líder. Pontue datas estratégicas para análises parciais, preferencialmente de forma que o próprio colaborador se autogerencie.

- Acompanhamento e feedback – Ao acompanhar as metas parciais, ofereça feedback aos colaboradores que não estejam desempenhando bem – individualmente, claro. Ouça-os. Encontrem, juntos, soluções que contribuam para a sua produtividade.

- Alinhe propósitos – nada gera mais resultado do que colaborador que enxerga uma realização de seus propósitos de vida por meio de suas atividades diárias. Fortalecer a cultura organizacional de sua empresa junto ao time é a melhor forma que alinhar expectativas, significar relacionamentos e valorizar o impacto que cada um tem na construção positiva da sociedade.

Bem, para a leitura não se estender demais, eu convido você, líder, a continuá-la: quais outras estratégias contribuirão para orientar a sua equipe para resultados?

Que esta reflexão leve sua equipe a ganhar o campeonato 😉