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PORTUGUESE/ ENGLISH
Uma inspiradora história sobre uma gerente de Farmacovigilância na Bayer, mãe e esposa.
Há alguns dias, tive o prazer de conhecer Erika Viola em um descontraído almoço no restaurante japonês dentro da Bayer.
Formada em medicina e com especializações em gastro pediatria e psicanálise, Erika conta que nunca pensou em atuar em grandes empresas. Fato é que o mercado de trabalho para o médico vai muito além da vida acadêmica, hospitais, clínicas e consultórios.
Uma das áreas que a Bayer mais contrata médicos é a de farmacovigilância, referência no mercado farmacêutico por sua robustez e pioneirismo. O papel desse setor é o de identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados ao uso dos medicamentos da Bayer. Redes sociais e literatura médica, entre outras fontes, também são ativamente monitoradas pela Bayer para identificação de eventos adversos.
A área de Farmaco é famosa, também, pelo “cartão amarelinho”, entregue a todos os novos colaboradores e que é colocado junto ao crachá. Todos são empoderados a relatar casos adversos imediatamente à área por meio de um telefone e e-mail 24h.
"Fiquei sabendo de uma vaga de especialista médico na Bayer por intermédio de uma amiga e o que mais me chamou atenção foram as várias possibilidades de carreira para médico na empresa.”
Conta Erika, que entrou na Bayer em 2012 como especialista em farmacovigilância e recentemente foi promovida a gerente na mesma área, liderando pela primeira vez uma equipe de especialistas e analistas.
A gerente conta que, além da rotina, também tem espaço para inovar. Atualmente está envolvida em um projeto com novas tecnologias para farmaco.
Bem humorada, gostei de Erika já nos primeiros cinco minutos de conversa, entre um sushi e outro. Tive o privilégio de saber um pouco mais sobre sua inspiradora história de vida.
"Durante a construção da minha carreira sólida na Bayer, passei por grandes desafios na vida pessoal e não é possível separar as duas coisas" Comenta.
Erika conta que já era um sonho antigo ter um filho e tentou durante quase dois anos com seu marido que é gerente de projetos de TI e prestou serviço para grandes multinacionais. "Quando finalmente conseguimos, o bebê já tinha nome, roupinhas, brinquedos e tudo mais. Entretanto, na sétima semana de gestação, ele não tinha mais batimentos cardíacos. Eu já tinha recebido muita notícia ruim nessa vida, mas nenhuma como essa. Foi avassalador. Mas a tristeza foi passando, trocamos de médico e, após seis meses, eu estava grávida de novo! Que felicidade!"
Aos 6 meses de gestação, Erika teve que lidar com outro problema: Seu marido foi diagnosticado com um tumor na coluna.
"Tive muito apoio da minha liderança e da Bayer durante esse período. Por ter ficado em coma, eu dormia com ele, grávida, em uma cadeira reclinável na UTI, com medo de algo ruim acontecer"
O Gabriel, seu bebê, nasceu com oito meses e precisou ser internado devido a problemas respiratórios. "Foram 15 dias de UTI intensos e recebemos a notícia de sua Síndrome de Down. Como pais, para nós, não fez a menor diferença, mas ficamos preocupados com o futuro dele, futuro esse tão distante do nosso alcance."
As pessoas com síndrome de Down têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maioria das pessoas. Estima-se que há 300.000 pessoas com síndrome de Down no Brasil. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.
No “e-book 10 coisas que todo mundo precisa saber sobre Síndrome de Down”, o Movimento Down reúne informações importantes do que dizer e, principalmente, o que não dizer sobre o assunto. Destaco:
1 – A pessoa é um indivíduo. Ela não é a deficiência: O ser humano vem sempre em primeiro lugar. Ter uma deficiência não é o que caracteriza o indivíduo.
2 – Pessoas com síndrome de Down não devem ser tratadas como coitadinhas: Pessoas com síndrome de Down se divertem, estudam, passeiam, trabalham, namoram e se tornam adultos como todo mundo
3 - Pessoas com síndrome de Down tem opinião: As pessoas com síndrome de Down estudam, trabalham e convivem com todos. Esses indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhes dizem respeito.
"Devido a algumas complicações associadas à síndrome como cardiopatia e imunodeficiência, resolvemos que não seria bom para ele ir para um berçário e decidimos como time que meu marido ficaria em casa; como meu marido é de TI, o retorno dele ao mercado de trabalho se dá facilmente. Então, ele decidiu parar de trabalhar e eu voltei de licença maternidade, sendo promovida algum tempo depois.
A Síndrome de Down nos ensina que a gente só pode viver um dia de cada vez e que tudo acontece no tempo certo, mesmo que achemos que não. Lá em casa o neném fica com o pai enquanto a mamãe trabalha fora e às vezes prefere o colo do pai – dá um pouco de ciúme, devo confessar." Arremata.
Erika e sua família são uma bela ilustração da diversidade: mais do que um discurso, vivenciam isso diariamente.
Também conta que seu marido, sempre muito ativo, começou um negócio/ hobby de drones, mas que planeja voltar ao mercado de trabalho em 2019, já que irão matricular o bebê em uma escola.
Erika finaliza: "Finalmente, tudo passa e a felicidade está nas pequenas conquistas: Uma palminha, uma papinha sem engasgar, a melhora nos exames e que um sorriso só que seja faz tudo valer a pena!"
ENGLISH
An inspiring story about a pharmacovigilance manager at Bayer, mother and wife.
A few days ago, I had the pleasure of meeting Erika Viola in a relaxed lunch at the Japanese restaurant inside Bayer.
Graduated in medicine and with specialties in gastro pediatrician and psychoanalysis, Erika says that she never thought about working for big companies. Fact is that the job market for doctors goes far beyond the academic life, hospitals, clinics and offices.
One of the areas that Bayer most hires doctors and other health professionals is Pharmacovigilance, reference in the pharmaceutical market for its robustness and pioneering. The role of this sector is to identify, evaluate and monitor the occurrence of adverse events related to the use of Bayer drugs. Bayer also actively monitors social media and medical literature, among other sources, for the identification of adverse events.
Pharmaco is also famous for the "yellow card", given to all new employees and placed next to the badge ID. All employees are empowered to report adverse cases immediately to the area by telephone and 24-hour e-mail.
"A friend sent me a job application for medical specialist at Bayer and what caught my attention was the possibilities of career as a doctor in the pharma industry"
Says Erika, who joined Bayer in 2012 as a pharmaco specialist and recently has been promoted to Manager, leading for the first time a team of experts and analysts.
The manager says that besides the routine, also there is space for innovation. She is currently involved in a new technologies project for pharmaco.
Humorous, I enjoyed Erika in the first five minutes of conversation, between one sushi and another. I had the privilege of knowing a little more about her inspiring life story.
"During the construction of my solid career at Bayer, I went through great challenges in my personal life and it is not possible to separate both."
Erika says that it was already an old dream to have a child and tried for almost two years with her husband who is an IT project manager and worked for large multinationals. "When we finally got it, the baby already had name, little clothes, toys, and everything else, but by the seventh week of gestation, he had no heartbeats anymore. I had already received bad news in my life, but none like that. It was overwhelming. But the sadness passed and after six months I was pregnant again!
Throughout the pregnancy, Erika had to deal with another problem: Her husband was diagnosed with a tumor in the spine.
"I had a lot of support from my leadership and from Bayer during that time. Because he was in a coma, I slept with him in a reclining ICU chair fearing something bad could happen"
Gabriel, her baby, was born with eight months and had to be hospitalized for respiratory problems. "It was 15 days of intensive ICUs and we learn about his Down syndrome. As parents it did not make any difference for us, but we were worried about his future, a future that is far from our reach."
People with Down syndrome have 47 chromosomes in their cells instead of 46, as do most people and it is estimated that there are 300,000 people with Down syndrome in Brazil. In addition, Down syndrome is not a disease, but a condition of the person associated with some issues that parents should be aware of since birth.
In the "e-book 10 Things Everybody Needs to Know About Down Syndrome," the Down Movement gathers important information of what to say and especially what not to say about it. I highlight:
1 - The person is an individual. They are not the deficiency: The human being always comes first. Having a disability is not what characterizes an individual.
People with Down syndrome should not be treated as poor little things: People with Down syndrome have fun, study, walk, work, date, and become adults like everyone else.
3 - People with down syndrome have opinion: They study, work and live like everyone else. These individuals have opinions and can express themselves on matters that concern them.
"Due to some complications associated with the syndrome such as heart disease and immunodeficiency, we decided that it would not be good for him to go to a nursery and we decided as a team that my husband would stay at home, as my husband is from IT, his return to the job market is easier. So he decided to stop working to take care of the baby and I returned from maternity leave in 2017, being promoted some time later.
Down Syndrome teaches us that we can only live one day at a time and that everything happens at the right time, even if we think it is not. At home, the baby stays with his father while Mom works and at sometimes he prefers his father's lap - it gives a little jealousy, I must confess. “- She says.
Erika and her family are a beautiful illustration of diversity: More than a speech, they experience it daily.
She also tells her husband was always very active and started a business / hobby of drones and plans to return to the job market in 2019, as they will enroll the baby in a school.
Erika finishes: "Finally, everything passes and happiness is in the small conquests: A little chick without choking, the improvement in the medical exams results and only a smile that makes it all worth it!"
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Caio Cruzeiro is HR Talent Operations Team Lead in Bayer Brazil. Has 10 years' experience in Talent Acquisition and Learning & Training. Specialized in Corporate Education by Senac
Medical Solutions Coordinator at Roche | Data Generation | Real World Evidence | Clinical Research | Mãe do Vinicius e da Maria
6 aParabéns Erika Viola...tenho muito orgulho de trabalhar com uma pessoa que não só é uma ótima profissional, mas também nos inspira com sua história!
Pharmacovigilance Executive MD leader; Medical Safety and Risk Management
6 aQue lindo Erika uma história inspiradora e que reflete muito bem a pessoa que você é! Muito orgulho de você mesmo!
Head & Founder da Vitaryon | Tornando o RH Estratégico acessível para todas as empresas! | Autor do livro "Talent Acquisition: a evolução do Recrutamento & Seleção Tradicional" | Mentor e Professor
6 aAgora a Erika Viola também está no LinkedIn!
Regulatory Affairs | Labelling | Clinical Research | Clinical Trials | Quality | Compliance | Pharmacovigilance | Medical information | Patient Safety | Drug Safety
6 aQue coisa mais linda e inspiradora, estou sem palavras...
Pharmaceutical Marketing Director | Brand Development | Go-to-Market Strategy Development | Product Launch | Business Management | Strategic Marketing Leadership | Client-Focused Services | International Assignments
6 aUma história de força , determinação, resiliência e muito amor. Mas uma vez tenho certeza que estamos na melhor empresa para trabalhar. Feliz em saber que a Bayer apoia profissionais como s Érika Viola.