Um olhar de fora é mais que necessário
Sabe quando as pessoas dizem que livros autorais são como filhos? Pois é, eu discordo.
É importante sim gostar do cria, fazer com excelência, se sentir motivado a isso, mas dai tratar o próprio conteúdo com tamanho apego é, inclusive, contraproducente.
Quando você enxerga o que produz com tamanho apego, muito provavelmente não conseguirá enxergar o que faz de fora, ou ter noção de como o conteúdo é recebido pelo público e existem grandes chances de você se estagnar não sabendo reconhecer e internalizar as oportunidades e novas frentes que você pode atacar.
Ano passado contratei uma agência 360 para avaliar o conteúdo, as frentes e territórios do Acidez Feminina. Foi sob o olhar de Camila Pavani , Ana Clara Matsuguma e equipe que percebemos que dava para aperfeiçoar nossa identidade visual deixando claro os territórios, tivemos conhecimento de “concorrentes” que nunca havíamos pensado e nos foi indicado novas plataformas e modelos de trabalho que ainda não havíamos viabilizado enquanto oportunidade.
Foi o "olhar de fora" que nos fez sair de uma rodinha de rato de produção de conteúdo onde estávamos já estagnadas, muito porque o público e as plataformas sempre reforçam que seja feito mais do mesmo e muito por estar muito imersas na criação e produção.
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É por isso que defendo que livros autorais ou conteúdo em si, não são como filhos, porque dificilmente você vai querer alguém de fora avaliando como você cria seu filho ou indicando as oportunidades que você pode estar deixando passar por estar muito imersa na criação dele.
Quem enxerga produção de conteúdo enquanto negócio PRECISA desse olhar de fora para aperfeiçoar e desenvolver o trabalho.
Você já teve alguém especializado no mercado te contando como seu conteúdo está sendo visto e recebido? Acha que faz sentido essa visão macro?
Me conta aqui nos comentários, vamos trocar essa ideia?!
Planejamento e Performance
2 aQuando as pessoas criticaram a Anitta Larissa Machado por entrar no mercado de business da Skol Beats, não previram que se tornaria a bebida mais aceita pelas gerações jovens que deixaram de consumir a cervejinha tradicional. Ela não precisava disso, mas ela foi mesmo assim e criou um novo cargo, uma nova forma de inserir quem definitivamente conhece o público dentro das empresas. De colocar quem entende e quem fala a língua do cliente pra dentro das estratégias de marketing. E é sobre isso, o seu planejamento foi total baseado em estratégias como essa da Anitta que quebram as correntes do que é "tradicional" ou o que é "normal" no universo corporativo e de marcas. Afinal, pensamos muito e a conclusão foi: Que mané palestrinha, a Taty tem é autoridade pra criar comunidades, engajamento, conversas dentro do universo corporativo. E quando você faz o que ninguém acha que pode ser uma boa, a chance de supreender é grande! Tenho muito orgulho dessa nova Taty que agora usa o conteúdo não mais como um simples resultado do trabalho, mas sim como ferramenta pra criar novas possibilidades de trabalho! I'm not a girl, not yet a woman... hahahaha <3