Uma Decisão, Muda Uma Vida!

Já pensou nisso? Decisões que você tomou a mais de 10, 15, 20 anos determinou onde você está hoje.

Se eu não tivesse ido naquela festa em 1992, será que eu teria conhecido meu marido? Ele diz que sim... rsrs, que os destinos já estavam desenhados.

Se eu não tivesse enviado um currículo em 1995, para aquela empresa, onde me fiz profissional, aprendi ser líder e liderada, subi a todos os cargos que sonhei, tive aprendizados, quedas e fiz amigos de verdade, o teria acontecido? Onde teria trabalhado? Quem teria conhecido? Como estaria agora?

O poder da decisão é enorme, muda rumos e vidas.

Com toda reserva de uma Profissional de Desenvolvimento de Carreira, posso afirmar que uma coisa é certa: seria menos doído!

Lembro de uma vez que fiz uma contratação do melhor profissional de todos os tempos. Sabe aquele que te faz brilhar os olhos, cheio de energia, positividade, comunicação impecável, elegância no comportamento... pois então, erreia. Esse profissional agregou pouquíssimo nos resultados da operação, realmente sua comunicação era tão impecável, e parava ai! Após um ano, e de forma muito conscienciosa, decidimos que o contrato seria encerrado.

Até hoje, depois de mais de 15 anos, mantemos contato, nos acompanhamos profissionalmente, continua sendo uma pessoa agradabilíssima para conversar, investiu na carreira acadêmica, se tornou PHD na área, que esteve na prática e não performou, dá aulas em diversas partes do Brasil, e até no exterior. Está muito bem, DECIDIU que deveria falar, apenas.

O que fica dessa história? Ele me vendeu “um produto” ou eu que “comprei um produto”? Lógico que foi eu que comprei um produto. A decisão foi minha, foi errada e minha.

Imagine então, se existisse uma pílula de consciência, e que essa pílula tivesse como maior efeito, a assertividade nas tomadas de decisão, aquelas que de fato te favorece! Você compraria?

Pois então essa pílula já existe, e você pode adquirir quando DECIDIR!

Chama-se autoconhecimento!

O autoconhecimento te possibilita a entender valores, percepções suas e dos outros, seus pontos de inflexão, as suas habilidades especiais (talentos) e por fim, seus sentimentos.

Isso mesmo, seus sentimentos!

As decisões mais rápidas, são tomadas por uma parte do nosso cérebro (lado direito inferior) que está ligada a emoção. É esse lado o responsável pelas compras de impacto, por falar e depois pensar... é o espontâneo, relacional e emocionalmente expressivo.

Aqui, exatamente, nesse ponto que entra a importância de conhecer seus sentimentos e reações, até porque temos uma sequência lógica que é

Pensamento / Sentimento / Comportamento / Resultados

Conhecer esse mecanismo, é extremamente importante para tomar decisões mais benéficas ao longo prazo. Na contratação que citei, agi no impulso, faltou checar alguns dados e fatos, deixei o “combo” me levar, e defender a contratação...

Quando algo dá errado, fica o aprendizado. Nesse caso, me favoreceu em evidenciar a importância da cautelosa, e todas as vezes que ainda “escorrego”, penso que fui rápida demais.

Vamos lá a outra situação muito comum a todos nós. Uma pessoa do seu relacionamento pediu demissão!

Olha o ciclo que aconteceu: existe uma intenção, que está sendo analisada por ele, está o deixando sem dormir a algum tempo, passa a não ter mais tanto envolvimento nas diárias profissionais, na verdade estão sendo um fardo, os clientes internos ou externos estão “pesados”... ai acontece uma reunião de acompanhamento de resultados (aquelas que ele já participou várias vezes), e para ele essa foi excepcionalmente PESADA.

Sua visão está turva, é tomado pelas razões emocionais, era o que faltava para justificar para si mesmo a decisão, e resulta no pedido de demissão.

Foi uma decisão que mudou tudo.

Conselhos bons de verdade, são guardados como joia, é uma preciosidade, mas quando é possível doar, eu digo

Em momentos muita emoção presente, "sai de cena".

Deixe para amanhã a tomada de decisão! Tudo que é resolvido na emoção, pode ser catastrófico.

Após uma noite de sono, a clareza e as consequências são validadas, é quando o sangue esfria, e isso no corpo humano, é mecânico.

A aceleração cardíaca te faz ficar mais rápido e com sentimentos de preservação. E quanto a decisões, devem ser tomadas de forma pausada e ponderada.

A muito tempo participei de uma reunião na Bolsa de Valores de São Paulo, que ouvi algo que jamais esqueci:

TODA VEZ FALAMOS QUE FIZ TAL COMPRA PORQUE EU MEREÇO, é porque fez "caca". Não tem fatos reais, apenas emocionais!

Por 10 dias falei em uma rede social, sobre Inteligência Emocional e Carreia, expliquei sobre as interferências internas que todos nós temos e como que ela acontece. Foi muito bom, recebi muitas perguntas, pude contribuir com muitas pessoas.

Um fato eu deixo como registro:

Quando uma pessoa tem consciência ou conhecimento dessas interferências, até os riscos assumidos favorecem na Decisão.

Quando não, o estrago é incalculável. Já pensou nisso?