Uma Luta de Todos
Diante dos problemas atuais enfrentados pela economia nacional, o Governo Federal busca em medidas neoliberais e desiguais a população das classes mais baixas, a retomada do crescimento econômico, desde o aumento da classe trabalhadora, diminuição da inflação, investimento de capital externo e aumento do PIB (Produto Interno Bruto).
Grande alvo de contestação, o plano do governo estabelecido pelo Presidente Michel Temer atinge diretamente a sociedade brasileira com medidas drásticas e de grande controvérsia, exemplo destes fatores mais atuais, são a Reforma Trabalhista e da Previdência Social.
Não nego que estes mecanismos necessitam de análises mais recentes para aperfeiçoar o serviço oferecido, diminuir despesas desnecessárias e criar um ambiente regulamentador que beneficie ambas as partes envolvidas neste ambiente: o trabalhador e o empresário.
Entretanto, o que acomete um ambiente de insegurança e desavença, é o fator da injustiça e desigualdade que prevalece em nosso sistema desde o surgimento do país, há 517 anos atrás, em que o direito do trabalhador não é assegurado até quando existem normas e leis que o garantem, a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) é um exemplo explicito, sendo ignorada por uma porcentagem significativa de empresários que exploram e expõe o trabalhador a ambientes e trabalho abusivos, com baixa remuneração e poucos direitos.
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Estas dificuldades enfrentadas são de ambos os lados, afinal, todos estamos inclusos neste sistema precário e arcáico. Mas cabe somente ao Poder Legislativo e Executivo decidir pela futuro de milhões de brasileiros? Entendo a legitimidade em que foi posta aos nossos representantes constitucionais na casa do povo, mas até aonde vai a justiça e igualdade imposta e acreditada por eles, ou melhor, por sua maioria eleita que faz-se egoista e arrogante?
Infelizmente, muitos preferem culpar exclusivamente o governo pelo que estáo ocorrendo atualmente no país, mas não percebem que fazem parte deste composto prejudicial pernicioso existente em nossa política nacional. Suas análises são tão simplórias e sem argumentos, que acabam se enrolando no próprio discurso, não encontram uma saída cabível para o problema enfrentado.
Portanto, enquanto o povo, decisor dos caminhos a serem tomados, não mostrar o verdadeiro determinador do futuro da nação, a pátria se acovardará perante uma minoria elitizada e exterminadora de direitos sociais e humanos.