Uma ode para que organizações valorizarem ainda mais as pessoas em 2022.
O sucesso de uma organização não se dá através de um salvador da pátria, um herói, um ser mitológico ou mesmo por deuses. As organizações precisam pensar profundamente em pessoas e necessitam olhar pessoas não como um dos ativos, mas como o único ativo que importa. Logo, devemos buscar soluções aproveitando toda a inteligência humana disponível interna e externamente para que a empresa cumpra seu papel na sociedade.
Por isso faço aqui uma Ode (de simetria não tão perfeita, mas vá lá, isso não é fácil) sobre o que as organizações precisam em relação as pessoas, tendo em vista virada para mais um ano que se renova cheio de desafios.
PRECISAMOS DE PESSOAS.
Precisamos de pessoas capazes de levantar informações e decodifica-las para dar respostas a um contexto que por vezes está fora do texto.
Precisamos de pessoas que façam perguntas o tempo todo, questionem o status quo, mas que tenham capacidade de dialogar nos fazendo para frente andar.
Precisamos de pessoas com autenticidade, poder de comunicação e que utilizem todo o potencial de criatividade e inovação.
Precisamos de pessoas vulneráveis e transparentes para construir relacionamentos pessoais e organizacionais sadios e perenes.
Precisamos de pessoas com suas diversidades para vencermos as constantes adversidades.
Precisamos de pessoas com pensamento sistêmico, iniciativa e forte acabativa, porque início sem fim só nos leva até o “logo ali” e não ao “lá”, onde queremos chegar.
Precisamos dos Baby Boomers, da Geração X, Y e Z, pois a tarefa de construir um mundo ou uma organização melhor, não é tarefa para uma geração só.
Precisamos de pessoas que aprendam, desaprendam e reaprendam, pois um universo de novidades se descortina todo o dia nos mostrando que mudança passou a ser nossa rotina.
Precisamos de pessoas que desenvolvam estratégias e criem conexões para que o desalinho vire alinho.
Precisamos de pessoas que errem, aprendam com erro e cada vez mais acertem.
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Por favor, precisamos de pessoas bem humoradas, que riam de si mesmas de vez em quando, pois o mau humor é um dos componentes do desamor.
Precisamos de pessoas com algum nível de complacência, pois os incomplacentes tornam o mundo pessoal e corporativo insuportável e incoerente.
Precisamos de pessoas com paixão e compaixão, onde a empatia não seja exercitada por exclusão.
Precisamos de pessoas que desenvolvam pessoas, pois essa é uma das missões mais nobres do ser humano e pode levar uma organização a um reconhecimento sobre-humano.
Precisamos de pessoas que construam com as pessoas e não através das pessoas, pratiquem equipe e não o “euquipe”.
Acima de tudo, precisamos de pessoas que gostem de pessoas, se não tudo vira uma droga! (aqui foi sem rima mesmo).
Precisamos de pessoas com humanidade, isso é o que nos faz diferente em um mundo que anda conjugando o indiferente.
A pintura no teto da Capela Sistina – A Criação de Adão, pintado por Michelangelo – sugere (aqui sem posicionamento agnóstico é apenas uma referência a obra) que Deus não estava dotando o homem apenas com vida, mas também com a suprema inteligência humana. Vamos utilizar essa inteligência para construir um lugar ainda melhor de se viver e trabalhar em 2022.
Feliz ano novo a todos!!!
Jorge Biancamano.