Uma raiz emocional dos valores

Aos valores se atribuem interpretações. Ordem e Progresso, por exemplo, pode ser para alguns um verdadeiro sinônimo de evolução organizada, enquanto que para outros tantos, uma orquestração indevida do poder político e social de horizonte duvidoso de rara clareza. 

Quanto as emoções, essas, em sua essência, possuem definições por natureza própria. Tomemos a confiança como exemplo,  ela pode variar de intensidade em relação a cada indivíduo, mas não em definições. Dentro da referida amplitude da confiança, você simplesmente a percebe ou não, diante de fatos, circunstâncias  ou relacionamentos.

Talvez, se o coração de um de nossos grandes símbolos, a Bandeira Nacional, trouxesse uma emoção como a Confiança, que inclusive pertence a linha do amor, nossos corações teriam uma referência maior e uma convicção profunda diante das tomadas de decisões e dos caminhos certos a serem tomados diante das adversidades. Em nosso centro emocional, somos nós, seres humanos, extraordinariamente semelhantes e essa semelhança pode ser um cimento social. Portanto, o suposto cognitivismo que ampara o valor e suas variações de significado, não deve ser a única fonte de análise de cenário. Devemos permear nossas avaliações pelas emoções, também e sempre.

Por mais que não percebamos ou não queremos perceber, as emoções estão na origem dos valores. Pensem no valor família. Agora retire as suas emoções associadas a família. Agora veja se família teria o mesmo valor???

Se queremos beber da nascente, temos que reconhecer a fonte. As EMOÇÕES!!!!

Dener Pereira Silva   

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