Uma reflexão sobre a influência da poesia camoniana na produção poética guineense
DIÁLOGOS DE POESIA EM LÍNGUA
PORTUGUESA
17º ENCONTRO DE PESQUISADORES
Hoje, 16/11/2022, às 16h, horário de Brasília-DF, apresentarei meu novo trabalho intitulado: " Uma reflexão sobre a influência da poesia camoniana na produção poética guineense". O evento tem como foco a literatura de língua portuguesa. Vou fazer uma análise, e darei exemplos ilustrativos, a meu ver, estimularão o interesse pelo estudo do contexto guineense, no âmbito da literatura. Cada palavra lida nesta obra poética, "No fundo do canto" (2003), de Odete Semedo, deixa um fio de tristeza para a compreensão do passado e das questões a ele associadas. A memória do passado melancólico é o nome da poesia macambúzia de Odete Semedo, que lamenta a história de um corpo sem cabeça, de pessoas descalças atravessando a várzea de Ndame à Nsalma. O tambor anuncia os nomes dos mortos. Só pode ser uma história contada, escrita para contar a história das transformações ocorridas no território guineense. O Canto de "Os Lusíadas", de Camões, é cantado para narrar os feitos dos homens, sob a proteção da deusa Vênus, nos caminhos tenebrosos de terras desconhecidas, em mares hediondos, só pode ser fé e força externa, a partir do qual Camões anuncia que Odete Semedo dá apenas o nome dos Irans, cuja missão é proteger as linhagens guineenses...