Uma reflexão sobre o mercado atual e a importância das soft skills nesse novo contexto
Há pouco mais de um ano, a pandemia da Covid-19 mudou a vida das pessoas em todo o mundo e, consequentemente, deu uma sacudida sem precedentes no mercado de trabalho. No curto prazo, vimos mudanças repentinas: milhões de pessoas perderam seus empregos, enquanto outras tiveram de transformar seus lares em escritório para se adaptar a esse novo modelo de trabalho. Outros grupos, não apenas o dos profissionais de saúde, tiveram suas atividades consideradas essenciais e continuaram suas jornadas, independente da pandemia, colaborando com a sociedade de acordo com os novos protocolos para redução da disseminação do novo coronavírus.
Para entender todas essas mudanças que ainda estamos vivendo, a McKinsey Global Institute (MCI) elaborou três grandes relatórios, que fazem um raio-x em três grandes temas: a influência de longo prazo da pandemia sobre o consumo; o potencial para uma ampla recuperação liderada por maior produtividade e inovação; e o impacto duradouro da pandemia sobre a demanda de trabalho, a combinação de ocupações e as habilidades da força de trabalho exigidas nesse novo contexto em que vivemos. E é neste terceiro item - as questões do mercado de trabalho - que acredito ser válida uma análise ainda mais profunda.
Algumas áreas, como a de tecnologia por exemplo, já tinham antes da pandemia a cultura do home office, o que agora foi absorvido por praticamente todas as vertentes do mercado. Agora, o trabalho remoto e as reuniões virtuais são mais bem vistos e compreendidos, tanto que, como aponta o estudo da MGI, algumas empresas que tiveram experiências positivas com trabalho remoto durante a pandemia planejam mudar para espaços de trabalho flexíveis, diminuindo seu espaço físico e reunindo menos trabalhadores nos escritórios a cada dia até mesmo definindo compras de mobiliários para adaptar o home office).
Essas mudanças impulsionaram, por exemplo, a necessidade de pessoas para ocupar novas vagas nos setores mais operacionais, responsáveis por logística, entrega, transporte e depósito, e também em setores técnicos, como desenvolvimento e programação, análise de dados e atendimento ao cliente, por exemplo. Como o estudo da McKinsey indica, muitas dessas mudanças já estavam no radar, mas foram catapultadas pela urgência de adequações causadas pela pandemia. Parte das profissões que estão em alta hoje ainda não existiam há 5 anos e esse ciclo continuará, tendo em vista a evolução do mercado.
É por isso que a Blue já foi idealizada observando essas tendências, oferecendo uma formação relevante e atual, consolidada do ponto de vista tecnológico, e que acompanha as atualizações o mais próximo possível do tempo real. No último ano vimos todas essas adaptações e acreditamos que o ser humano jamais poderá ser substituído. O que acontece, já nos dias atuais, e vai continuar acontecendo, são as adaptações e reciclagens em diversas áreas, que se fazem necessárias continuamente.
O número de profissionais de tecnologia deve aumentar nos próximos anos, atendendo a essa crescente demanda de profissionais. O que será (já é) preciso, além da competência e da formação técnica, para se destacar perante um “mar de pessoas formadas”?
Quando o assunto é o mercado de tecnologia, falamos de um setor que cada vez mais tem uma demanda por profissionais qualificados, onde, a tendência é de que essa exigência por perfis cada vez mais completos aumente, alterando também os formatos de contratações. Uma das novas formas de contratação no mercado de TI é a corporativa: muitos cargos, que antes eram oferecidos como serviços por empresas especializadas, estão sendo incluídos nos organogramas das próprias empresas, que, por sua vez, estão criando suas próprias áreas de tecnologia. Esse novo local de trabalho exige do profissional mais do que habilidades técnicas. Os recrutadores cada vez mais analisam também quais são as habilidades comportamentais dos candidatos, colocando as soft skills como fator decisivo na hora de escolher entre dois (ou mais) profissionais com formação e experiência técnica altamente qualificadas.
O propósito da Blue é ajudar nossos estudantes a entrar no mercado de trabalho e, por isso, demos muita relevância ao desenvolvimento das soft skills na proposta pedagógica da nossa formação. Nós entendemos a necessidade, por parte das empresas, da mão de obra técnica, mas também sabemos da importância de um bom perfil comportamental. Em nossas aulas são inseridas situações do cotidiano técnico a partir do primeiro semestre e, nos últimos 6 meses do curso, focamos no desenvolvimento desse aprendizado com matérias específicas que abordam as soft skills.
E para quem já quer se preparar para este nosso mundo cada vez mais conectado e que, por um tempo, ainda obrigará as pessoas (que puderem) a trabalhar de casa (ou em times híbridos), recomendo duas soft skills. Primeiro, a organização, que é um dos principais pontos observados por recrutadores e empregadores, pois é onde a pessoa demonstra como faz consegue fazer a gestão do próprio tempo e se destaca pela pontualidade nas entregas. E segundo a comunicação, que é um desafio para quem não se adapta, pois as entregas remotas precisam de um alinhamento e um entendimento ainda mais claros, para evitar problemas nos resultados.
Quer se preparar para o mercado da tecnologia com uma formação 360º que traz conhecimento de ponta e atividades práticas sobre as hard skills da programação, ao mesmo tempo que ensina você a ser um colega e funcionário melhor, potencializando suas soft skills? Conheça a Blue e venha ser um Bluemer! Lembre que, se bem desenvolvidas, as soft skills colocam os candidatos à frente na disputa por uma vaga e ajudam os já empregados a se destacarem em uma equipe de trabalho.
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1 mDaniela, thanks for sharing!
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2 aShow de bola, Daniela :)