Unidos podemos conquistar mais!
O mercado de trabalho às vezes nos coloca em equipes vencedoras onde todos se gostam e se admiram dentro e fora dos escritórios da vida. Já em outros momentos somos colocados em equipes que tem um ou outro que não temos ligação ou que chegamos ao ponto de não gostar mesmo da pessoa.
Tenho uma amiga que costuma dizer que, ao entrar na empresa, ela está lá para trabalhar e não para fazer amigos, fato que não pode ser desvalidado, mas que devido à rotina de relacionamentos sempre tiramos uma pessoa da “firma” para vida pessoal.
E quando nos deparamos com uma pessoa que simplesmente o “santo não bate”?
Sempre quando imagino essas situações, eu lembro do período da carreira dos Rolling Stones em que os fãs se referem como a Terceira Grande Guerra! Devido às brigas internas por poder, críticas pelo estilo de vida bon vivant de Mick Jagger ou o vício avassalador de Keith Richards, o período que cruzou os anos 80 foi repleto de brigas, discos muito abaixo do esperado e shows sem inspiração.
Nessa hora a banda se esfacelou, pois o ódio e o ego falaram mais alto, fato que só foi corrigido em 1989 com o lançamento do disco Steel Wheels e uma das turnês mais lucrativas da história.
Mas por que fazer um paralelo entre o escritório e uma banda de rock?
Trabalhar em equipe é assumir que teu colega do lado é diferente de você, teve histórias complexas ou que tem experiências profissionais opostas a sua. Quando os Stones viram que juntos e respeitando o espaço de cada um eles eram uma força gigantesca, os egos foram guardados nos devidos lugares e o ódio deu vazão a inspiração.
Ao cair em um grupo que tem uma pessoa, tipo essa citada acima, ouça e tente entender os motivos daquela reação ou comportamento, pois isso pode te fazer tirar o melhor dela e também criar boas parceiras.
O convívio humano e os relacionamentos profissionais vão além do “temos metas”, “jobs” ou “dinheiro”. Eles são feitos de compreender o próximo e criar um processo de adaptação mútuo às vidas, fazendo com que todos trabalhem com foco único apesar das diferenças. Por isso, ao invés da subida imediata de paredes, precisamos entender mais da onde outro vem e o caminho que fez, para termos mais sucesso em nosso dia a dia.