VÍCIO DE LINGUAGEM:

- De forma a esclarecer uma tomada de decisão compreendida como equivocada, me relatou certo amigo empresário, exclamando contra a justificativa de um dos membros do seu comitê diretivo, quando esse tentou fazer uma transferência de culpa, tendo em vista um lamentável acontecimento. Foi bem assim: “Gente” ... Para tudo ai!  “UMA COISA É UMA COISA - OUTRA COISA É OUTRA COISA”. - A força de expressão que pode até ser observada como vicio de linguagem pela manifestação do óbvio, ou qualquer coisa do gênero, me levou a pensar numa conjunção de fatores de mesma essência, diferente apenas na questão de forma. Entendo que na sua manifestação, evidentemente calorosa, expressava a obrigatória necessidade de distinguir fatos ou estabelecer um divisor de águas entre situações, considerando essa nefasta Política Social e Econômica Brasileira, em que, embaraços e soluções  se misturam   de forma contundentes como se fosse um “baião de dois”, sobre as quais, o grande músico e compositor Guilherme Arantes, igualmente a todos que tem a percepção da catástrofe ou da oportunidade de mudança e melhorias presentes, talvez inserisse na sua poesia um capitulo triste destacado como ”coisas de Brasil”, muito embora, o cheiro da podridão que agora se exala, expandindo-se em escala, já estivesse aqui como detrito camuflado desde os tempos remoto. No olho do furacão, pessoalmente me cabe refletir sobre em que estágio da vida estou e o que me compete ainda fazer, estando como tripulante desse barco que parece ingovernável, sobre tudo, se o salva vidas que culturalmente constitui ao longo da vida acadêmica e prática, como assim carrego, são padrões criveis para poder influenciar de forma inequívoca, responsável, sobre o combate ás  circunstâncias que daqui para frente, serão para cada brasileiro na condição de estar excepcionalmente empregado, sobre os milhões que não comungam do mesmo privilégio, devendo, portanto, agir para eliminar a infecção dos custos altos, começando por baixar a febre sem optar por quebrar o termômetro. Do mais simples ao mais elevado ou profundo. “Uma coisa é uma coisa, penso estar a representar os resilientes, ainda que assolados pela circunstância. - Outra coisa é outra coisa”; lamentavelmente, é ver a possibilidade de se revigorar as conveniências do passado, num momento de caça às bruxas, como se isso essa aberração fosse possível.


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