Vamos Falar de Depressão Infantil?

Vamos falar de depressão infantil?

Com as últimas notícias da morte por suicídio de uma cantora mirim, nas redes sociais, houve um padecimento muito significativo por parte da mídia, dos seguidores e das pessoas que souberam da notícia, em geral, mas afinal, o que significa depressão infantil? é possível.

Os transtornos depressivos constituem um grupo de patologias com alta e crescente prevalência na população geral. Conforme a OMS, haverá nas próximas duas décadas uma mudança dramática nas necessidades de saúde da população mundial, devido ao fato de que doenças como depressão e cardiopatias estão substituindo os tradicionais problemas das doenças infecciosas e de má nutrição. 

O prejuízo causado pelas doenças medido pela Disability Adjusted Life Years mostra que a depressão maior, quarta causa geradora de sobrecarga em 1990, será a segunda causa no ano 2020, só perdendo para as doenças cardíacas.

Vários autores têm chamado a atenção para o fenômeno da depressão em crianças e adolescentes, que além de ter seu reconhecimento estabelecido, parece estar mais freqüente e ocorrendo cada vez mais cedo.

Crianças

Em crianças pré-escolares (idade até seis a sete anos), a manifestação clínica mais comum é representada pelos sintomas físicos, tais como:

- dores (principalmente de cabeça e abdominais), fadiga e tontura.

As queixas de sintomas físicos são seguidas por:

- ansiedade (especialmente ansiedade de separação), fobias, agitação psicomotora ou hiperatividade, irritabilidade, diminuição do apetite com falha em alcançar o peso adequado, e alterações do sono.

Em crianças escolares (idade entre seis a sete anos até doze anos), o humor depressivo já pode ser verbalizado e é freqüentemente relatado como tristeza, irritabilidade ou tédio. Apresentam aparência triste, choro fácil, apatia, fadiga, isolamento, declínio ou desempenho escolar fraco, podendo chegar à recusa escolar, ansiedade de separação, fobias e desejo de morrer. 

Observa estes sintomas em crianças próximas a você? procure um psicólogo e solicite mais orientações.

Melissa Fecury é formada em Psicologia com Mestrado em Psicologia na área de aprendizagem e análise do comportamento.

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