Vamos falar sobre etarismo?
Créditos: Freepik

Vamos falar sobre etarismo?

E aí? Que tal falarmos sobre etarismo? Aos que ainda estão desatentos ao tema, trata-se de um tipo de discriminação contra pessoas ou grupos baseado na idade. Aqui falo do etarismo especificamente com relação a trabalhadores ativos, que sofrem no mercado de trabalho quando chegam a certa idade (lê-se pessoas que aos 40 anos já sentem os efeitos desse problema).

Um tema urgente, que tem se colocado diante de nós há um certo tempo, precisamente por dados apontados pelo IBGE, lá em 2019. Sim, o Brasil é um país que está em uma curva de aumento exponencial do envelhecimento. Em 2020, a porcentagem da população com mais de 65 anos era de 9,83%, e esse número aumentará para 25,49% até 2060. 

São inúmeros os desafios: condições para que possam se aposentar de maneira decente, ressignificar e propor maneiras de manter a empregabilidade a quem ainda busca, criar ações contundentes para absorver e tratar dos temas geracionais no mercado de trabalho de forma a prover condições e equidade. 

Por que essa reflexão? Com a alma de jornalista observadora que habita em mim, durante minha andança em busca de algo para consertar minha torneira, fui a um desses grandes home centers. Por lá, notei que a faixa etária dos funcionários era mais alta do que costumamos ver por aí. Logo que cheguei, fui muito bem atendida pelo Sinval, um senhor com extrema boa vontade, comprometido em achar uma solução para mim. Buscou referências, foi e voltou, usou a experiência evidente em quem sabe muito do que está falando. Finalmente, encontrou a peça que eu tanto precisava. Sempre com atenção, sorriso, vontade de estar ali. Pelo menos, era o que demonstrava. Eu saí de lá muito grata e satisfeita e, ao mesmo tempo, atingida por algo que vem me incomodando há certo tempo.

Diversidade é também falar sobre os desafios geracionais. É sobre quem está chegando, mas também sobre quem ainda tem muito gás e não quer parar. Também pensar naqueles que, de fato, ainda vão precisar trabalhar e que têm muito a agregar, demandando apenas condições corretas para isso. Vejo tantas postagens de colegas e de tantas pessoas em busca de recolocação, gente com talento, competência, aberta para o novo e com muita experiência, mas, infelizmente, tomada pela sentença de um número: a idade.

Temos que olhar com urgência, com vontade, com desejo de reorganização.

A loja era a C&C da Chucri Zaidan, zona Sul de São Paulo. O Sinval é um vendedor dos melhores que já encontrei. Se puderem ler essa postagem, o reconheçam. O cara é bom!

C&C Casa e Construção, se puderem, façam reconhecimento ao Sinval. Excelente vendedor e que acabou me motivando a escrever esse artigo :)

Claudinei Silva

Consultoria Marketing/Vendas, Planejamento Estratégico | Desenvolvimento e Capacitação de Lideranças e Times | Gerente Executivo | Gerência de Marketing e Produtos

3 a

Minha visão é de que, no Brasil, esta década será marcada pelo amadurecimento de empresas, independente do porte, assim como das pessoas quanto a este tema. Por que digo isso? Em 2030, menos de 10 anos adiante e aqui mesmo no nosso país, os 50+ serão em maior número do que os 16- Amadurecimento vem de como se aprende. Uns aprendem pelo amor, outros, pela dor... #diversidadeeinclusao hashtag #genteegestao hashtag #carreira hashtag #diversidade hashtag #equidade

Karina Iria

Learning, Development & Talent Management I Organizational Development | Sr HR Professional

3 a

Tantos aprendizados que encontramos no dia a dia! O estarísmo ainda é um mal muito evidente nos dias atuais. Não existe avanço tecnológico sem a experiência deles. Que todos reflitam que a evolução é a construção da experiência com a nova visão de tudo!

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos