Vamos tomar um café?
Na última semana encontrei um tempo e consegui sair com meu irmão para jantar. Entre tantas trocas, alguns de seus questionamentos ficaram em mim, me fizeram refletir sobre a minha postura diante da vida e a forma como eu estava encarando alguns desafios.
Entre nossas conversas, ele me questionou por que eu havia parado de escrever, ou ainda, por que eu não escrevia alguns textos para o Linkedin... ao que prontamente, ou até reativamente respondi – “Eu não tenho tempo!”.
Ele sorriu e disse, você escreve um texto em 10 minutos!
Naquele momento o silêncio reinou...
Ele tinha razão, os textos realmente brotavam, sinto que estão sempre por aqui, esperando uma oportunidade.
Nesta manhã acordei e me lembrei dos questionamentos do meu irmão durante meu café da manhã. Me peguei pensando, qual tema seria interessante o suficiente para atrair público, qual público, que mensagem passar...
Entre um gole e outro (que fique claro, de café! rs) muitas reflexões. Lembrei de outra conversa que eu havia tido recentemente e que começava com “Vamos tomar um café?”.
Minha conexão foi automática – Como relações podem ser construídas durante um cafezinho...
Certo dia fui abordada por uma profissional que me disse, “vamos tomar um café?!”, prontamente respondi, “Claro, vamos lá!”, então saímos para tomar um café e conversar. Durante esse processo, falei sobre uma demanda específica, eu precisava de ajuda e não havia conseguido retorno do profissional da equipe a qual ela pertencia.
Ela me ajudou com a resposta e comentou que ele era novo e que estava se adaptando, inclusive que ela havia chamado ele para um café, e ele sem titubear havia recusado.
Naquele momento pude ver a frustração em seus olhos. Ela disse, “Gabi, depois do almoço, chamei ele para tomar um café e ele respondeu – Eu não gosto de café!”, e ela continuou, “fiquei um pouco sem reação, e ainda insisti para que ele me acompanhasse, eu queria apenas conversar, integra-lo ao ambiente, então falei, me acompanha até lá pelo menos!" E ele respondeu “eu até iria se tivesse leite, mas eu não vou lá não”.
Bingo, ali estava cravada a quebra de uma possível relação, e acreditem, não era sobre gostar de café, era sobre estabelecer conexões!
Na correria do dia a dia deixamos os cafés passarem, as relações esfriarem e nos esquecemos que é nos “cafés” que podemos aprender, alinhar projetos, falar sobre novas ideias e formar parcerias de trabalho. Uma atitude simples, mas com tanto poder no final do dia!
Não seja você a pessoa que nega o café, que não tem tempo de ouvir. Nada substitui a presença! Mesmo que você não goste de café, aceite o convite! Tome uma água e escute o que a pessoa tem a dizer. São momentos preciosos e que não voltam!
Bora tomar um café?
*7 minutos foi o tempo gasto para escrever esse texto sem revisão – o que prova mais uma vez que meu irmão tinha razão. 20 foram os minutos que fiquei procurando a foto e que no fim não achei que ficou boa, rs!
* Eu em terceira pessoa: Gabriela Carvalho é aspirante das letras, amamente de café sentido literal/figurado e apaixonada por viagens! @g_gabicarvalho @_quemnaoquer
Empreendedora
10 mViviane Gonçalves ... É este o lindo texto que eu comentei com vc...marcante pra mim o texto, a Gabi autora do texto, e você Vivi o quanto me ensinou na prática sobre o poder do cafezinho!
Analista de RH e T&D/ Cultura Organizacional
4 aQue lindo texto, quando teremos outros #textosdeGabrielaCarvalho.
Continuous Improvement Supervisor | Industrial Engineer
5 aA melhor escritora....texto carregado de reflexão para os nossos dias mais que corridos. Parabéns Gabs
Corporate Communications | Customer Service representative | Hospitality
5 aQue maravilhoso e confortante te ler ❤️
HR Business Partner/Analista de Desenvolvimento de RH/Consultora Interna de RH/ Responsabilidade Social e Inclusão & Diversidade.
5 aTexto perfeito Gabi. Café organiza a mente, acalma a ansiedade e gera um conforto tremendo. #por mais dias com cafés.