Vantagem Competitiva Para Sucesso Profissional

Vantagem Competitiva Para Sucesso Profissional

O #sucesso profissional é algo subjetivo, já que para uns significa ganhar muito dinheiro, para outros é sinônimo de ficar famoso, enquanto para outros pode ser descobrir uma fórmula, etc. Na verdade, o sucesso profissional está ligado à satisfação de cada um com o trabalho, dependendo do que cada pessoa busca.

Independente do que você busca, para chegar lá você precisa de estratégia. Sem estratégia, você acaba “atirando para todos os lados”, gasta energia, perde tempo, se perde nas ações, tem dificuldade para se conectar com as empresas pelas quais tem interesse e, ainda, fica ofuscado no meio de milhares de outros profissionais do mercado.

Como fazer para se diferenciar dos demais e alcançar o sucesso profissional? Uma das estratégias para se alcançar o que se busca é usando o Marketing Pessoal. Mas, afinal, na prática, como se faz?

Pense em você como um empreendedor com um produto para vender. E que produto seria este? Simples, o conjunto de suas competências. E, pensando assim, quem seria seu consumidor? Simples: as empresas que buscam um profissional com tais competências que você tem. Você, como empreendedor, busca um empresário que queira comprar suas competências. O preço do seu produto será sua remuneração.

Agora pense bem: como um empreendedor faria o Marketing do seu produto? Usando os 4P´s do Marketing: Praça ou local para venda, Preço ou remuneração, Produto ou competência (neste caso) e Promoção ou divulgação da sua marca. Usar o mix de marketing é fundamental porque você tem um produto intangível, ou seja, ele não é um objeto concreto que os clientes podem pegar e verificar imediatamente. Assim, suas competências e o seu valor precisam ser percebidos pelas empresas-alvo e, por isso, é preciso planejar bem este marketing pessoal.

Primeiro, você tem que conhecer muito bem o seu produto através do autoconhecimento: ter consciência de todo o conhecimento que possui, das habilidades e atitudes que você geram seu comportamento, dentre outros aspectos. Mas atenção, fazer propaganda enganosa é um erro brutal. Afinal, a sua credibilidade deverá ser construída e é importante que você trabalhe bem a qualidade do seu produto. Não adianta nada ter um plano de marketing estratégico e maravilhoso se o seu produto não é bom. Invista em capacitação. Tenha o melhor conjunto de competências possível para o mercado onde queira atuar. Desenvolva o seu produto, ou seja, as suas competências antes de vendê-lo (as). Outro ponto importante a lembrar é que muitas vezes temos competências que desconhecemos ou mesmo que não valorizamos.  Caso sinta-se inseguro sobre o domínio que você tem sobre as competências que possui, consulte um especialista para te ajudar nesta etapa.

Mas como provar que seu produto tem valor? Aproveite as redes sociais e faça comentários sobre artigos interessantes, dê ideias sobre iniciativas que podem ser solicitadas em discussões dentro de grupos ou comunidades da sua área.

Pensar no preço ou remuneração é também importante. Para você analisar e negociar uma proposta de emprego, avalie as competências que você tem e quanto o mercado está praticando para profissionais como você. Lembre-se de que o seu produto significa todas as suas habilidades, realizações ou resultados obtidos ao londo da sua trajetória, sua formação, as credencias ou referências que você tem, os treinamentos concluídos, sua vivência anterior, os cargos ocupados por você, sua personalidade, sua imagem e sua atitude. Ou seja, o seu produto é muito mais do que o seu currículo.

O preço ou remuneração, neste caso, deve ser coerente com o restante do mix de marketing também. Se você tentar negociar uma remuneração muito alta, pode não ser escolhido, entretanto, se você colocar um valor muito baixo, pode parecer que suas competências não são assim tão boas e que tem pouco potencial para executar o serviço oferecido. O produto de qualidade não deve ser barato, porque seja certo ou errado, o baixo valor solicitado pode ser atrelado à má qualidade.

Agora chegou o momento do outro P de marketing – a praça ou o local onde estão as empresas que podem se interessar por você. Onde estão elas? Pensar no consumidor ou na empresa- alvo é fundamental. Considerando as competências que você percebeu que tem, quais são as empresas que poderiam se interessar por você? Sim, porque fazendo alusão novamente a um produto, vamos tomar um exemplo, a fralda. Se quiser vender fraldas, você vai tentar se conectar com consumidores que tenham bebês, não é mesmo? Faça uma lista das empresas que necessitam de profissionais como você. Para fazer esta lista, pesquise sobre essas empresas: veja em que momento estão, que tipo de profissionais estão procurando, que competências essas empresas valorizam. Focando ainda no cliente, liste as competências que você tem e que são necessárias para o novo mercado de trabalho e para a empresa-alvo. Perceba, também, que algumas competências que você possui, não são mais necessárias para o mercado de hoje. Tome, por exemplo, a datilografia. Nenhuma empresa busca esta atividade. Caso você tenha esta competência, nem precisa enfatizar. Agora se pensamos em habilidade com tecnologia, por exemplo, sabemos que todas as empresas precisam de profissionais com esta competência no contexto contemporâneo. Assim, caso você tenha esta, assinale como algo que deve ser comunicado a essa empresa no momento da divulgação.

Não se pode deixar de pensar na embalagem do seu produto. Assim como as empresas se preocupam com alimentos apetitosos, roupas estilosas, carros bonitos, seu produto tem que ter uma imagem que transmita a sua qualidade: você deve apresentar-se com boa aparência, bons modos, estar bem vestido, limpo, ter uma postura que passe uma imagem positiva, seja atualizado sobre os assuntos em geral, vestir-se de acordo com o ambiente organizacional do seu cliente ou empresa-alvo.

Lembre-se de que toda empresa tem uma imagem e você também tem. Que imagem você quer passar para os seus potenciais clientes ou empresas-alvo? Como você quer ser lembrado após uma entrevista? Uma imagem mais conservadora, mais arrojada, mais ousada? Enfim, você tem que ter um posicionamento no mercado. Você tem que ter o seu estilo. O seu estilo é a sua marca, ou seja, a forma como você atua e se apresenta como profissional.  Óbvio que você não vai agradar a todos, ninguém vai. Mas, você vai agradar certamente a um grupo de empresas com as quais possivelmente estará alinhado. Não perca tempo com quem não se interessa pela sua marca, foque em quem quer o produto que você tem a oferecer.

Lembra daquela pesquisa de mercado que eu falei para você fazer? De fato é importante ver as notícias sobre as empresas-alvo, conversar com quem já trabalhou lá, procurar descobrir detalhes da empresa nas redes sociais e entrar no site para conhecer sua história, missão, valores e outros detalhes. 

O marketing pessoal envolve, também, a comunicação do seu produto ou competências. Afinal, como as empresas vão descobrir você em meio a milhões de profissionais que buscam uma recolocação?   Entretanto, é importante entender que não é somente a comunicação verbal que funciona neste momento, mas também, a comunicação não-verbal. Novamente, não pense somente no seu currículo, pense que você será analisando pelas sua imagem, como já falamos, pela história de sua vida que contará na entrevista ou em um vídeo que seja solicitado, em dinâmicas de grupo das quais poderá participar, pelas conversas nas redes sociais que terá com outras pessoas, pelo seu posicionamento diante da sociedade e pelo seu comportamento nas redes sociais. Fique atento!

Claro que no caso de produtos intangíveis, como as suas competências, o que mais terá valor será o boca-a-boca, mas quem não é visto, não é lembrado. Assim, é fundamental que você marque a sua presença onde as empresas e os executivos estão. Isso é inevitável. Mostre suas competências interagindo nas redes sociais, em especial, em grupos dentro do Linkedin ou de grupos ou páginas de profissionais da sua área. Movimente-se nas redes sociais, contribua com os outros profissionais. Isso deve ser constante e não esporádico.  É assim que você cria a viabilidade de “venda” do seu produto. Quanto maior o número de canais de distribuição, maior suas chances de ser chamado para participar de processos seletivos e entrevistas. Só depende de você.

Por fim, lembre-se que todo produto tem um ciclo de vida. O ciclo de vida de um produto passa pela introdução ou lançamento, crescimento, maturidade e declínio. Assim também, suas competências provavelmente passarão por um ciclo. Esteja sempre se atualizando, se capacitando para estar preparado para novas necessidades do mercado. Caso chegue a um momento em que você perceba que não há mais o que melhorar e que você já chegou onde queria chegar, significa que é o final do ciclo. A boa notícia é que quando o produto chega no declínio é hora de um novo ciclo, um novo lançamento. Chegará assim o momento de você se reinventar e começar um novo ciclo em sua carreira. Novos objetivos, novo ciclo! Sucesso!

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