Veja além da Sombra do Entendimento sobre o Covid19
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Veja além da Sombra do Entendimento sobre o Covid19

Gostaria de deixar apenas uma opinião técnica a respeito de números, mas antes deixar claro que na última eleição após meu candidato não ter ido ao segundo turno (o que já esperava), eu nem mesmo compareci as urnas, portanto não sou de direta, esquerda e nem centro, penso que político nenhum vai me ajudar, mas sim que preciso trabalhar num ambiente economicamente menos desfavorável e, assim correr atrás do que Deus nos reserva.

Todos os dados mostrados nos noticiários até o momento são apenas uma tentativa do que em ciências atuariais chamamos de amostra de pesquisa, ou seja, uma parcela pequena de um público que é apurado.

No caso do covid19 tenho assistido as informações da mídia e, a forma com que tem sido apresentada tem sido realmente assustadora, pois só vemos um número grande de infectados e de mortos, mas até pelo desejo de que nunca tivéssemos chegado a 1, 2 ou 3 mil mortos, não conseguimos naturalmente comparar com o todo da população.

O fato é que testar 100% da população por 1, 2 ou 3 vezes, é infactível até mesmo para países como EUA, portanto qualquer dado deverá ser levantado por amostragem mesmo.

Contudo o problema dos dados atualmente apresentados são a ausência da principal métrica para uma pesquisa por amostragem, que em estatística chamamos de R0. Traduzindo rapidamente, o R0 nos dá o potencial de propagação de uma epidemia, ou seja, quantas pessoas aproximadamente são contaminadas a partir de 1 único indivíduo. Esta informação se consegue a partir de uma apuração diária (quantidade de hoje x pela quantidade de ontem) de infectados, o R0 deve ser acompanhado por segmentação específica como região ou comportamento e, pela sua relação por 100K habitantes preferencialmente.

O R0 certamente está sendo acompanhado pelos especialistas, mas então pq não é divulgado? Será que não está na ausência desta informação, comparada a outras epidemias, o efetivo cunho político de desinformação provocada por estados, municípios e união?

Quando não enxergamos o R0 temos apenas sensações dos valores, como por exemplo na Itália, que mesmo em isolamento por muito tempo, ainda assim tinha um volume extremamente ascendente de casos sendo diagnosticados, aí nos perguntamos: pq continua subindo? É uma sensibilidade que nos leva ao erro de interpretação, se não temos o R0.

Não é tratar a população como números, mas não trilhar volumes (quantitativo) por relação segmentada (qualitativa), é analisar dados por feeling, e não por meio de ciência exata.

Concordo que o impacto no atendimento nos hospitais é o principal ponto de preocupação, mesmo pq minha irmã trabalha com enfermagem há mais de 20 anos e, infelizmente não é de agora que médicos precisam decidir muitas vezes sobre qual paciente deverá usar um respirador (?), ou qual deve ocupar um leito de UTI na frente de outro que também precisa do mesmo aparelho ou do mesmo leito respectivamente(?). É triste que isso já seja uma antiga rotina em hospitais públicos, mesmo antes do Covid19. Minha própria mãe passou por isso antes de falecer, quando ficou por 6 meses internada.

Por fim, saber exatamente qual é o R0 dia-a-dia é fundamental, mesmo por uma apuração de amostragem e pelo pouco que consegui apurar, o R0 do Covid19 esteve em cerca de 1,5 em SP pico regional da epidemia no Brasil. Como forma de comparação, doenças como h1n1 chegaram a R0 de 2,3 e sarampo a R0 de 16 no Brasil, além de Tuberculose R0 15, isso significa que pode ser que até 1/3 da população brasileira já tenha sido contaminada em algum momento com tuberculose, mas aí tudo bem, pq tuberculose é doença de pobre e presidiário, portanto ninguém precisa se preocupar,... é uma pena. 

Independente de nossas opiniões políticas, que Deus nos ajude, pq seja o governo que está aí, ou qualquer outro que tenha passado, na situação atual com tudo parado e fechado, não há economia que segure e desculpem o termo, "mas não tem Bolsonaro, Lula, Doria ou Maia", que pare os gastos na máquina pública ou, que cessasse a cobrança de impostos sobre produtos e serviços, o que seria o mínimo para o momento.

Façam suas reflexões.

Angelina Fefelova

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