Vida de assessor: como está o trabalho do Armazém da Notícia em 2020?
Quando a pandemia se instalou em âmbito global, e somente as atividades essenciais ficaram em funcionamento, nós, do Armazém da Notícia, ficamos com um grande "e agora?" palpitando na mente — igual, provavelmente, a maioria das empresas e pessoas.
Como muitos de nossos trabalhos de assessoria de imprensa têm relação direta com eventos, boa parte do nosso planejamento anual caiu por terra. Mas, mesmo em meio a essa situação difusa, tivemos gratas surpresas.
Conteúdo para sobreviver ao Covid-19
Começamos a assessorar a Sabrina Amaral, psicoterapeuta da Epopéia Desenvolvimento Humano, em março. Já tínhamos um planejamento de conteúdo bem definido para trabalhar junto aos meios de comunicação. Porém, percebemos que seria muito mais útil, naquele momento, aproveitar a expertise da Sabrina para ajudar as pessoas a lidarem com sua saúde mental durante a pandemia.
E foi o que fizemos. Nisso, a Sabrina compartilhou sua mensagem em vários lugares:
TV A Crítica
TV Gazeta
Bandcast
Uma retomada lenta e gradual
Assim que chegamos na metade deste ano, as possibilidades de retomada das atividades começaram a surgir. Entre essas tentativas, muitos viram o drive-in como uma oportunidade de voltar a promover eventos, sejam eles novos ou adaptações de atrações existentes. Nessa época, o Armazém da Notícia deu as boas-vindas ao Hopi Hari, Parque Temático localizado em Vinhedo (SP).
O Parque já estava fechado há alguns meses e, depois de algumas tentativas de reabrir, resolveu investir, no mês de agosto, em uma atração drive-in: o Horror Drive Tour. A inspiração veio da Hora do Horror — um dos maiores eventos de horror da América Latina — e a expectativa de voltar a receber visitantes era enorme.
O trabalho de assessoria de imprensa para comunicar essa nova etapa do Parque foi intensa. A partir do nosso relacionamento com os jornalistas e um conteúdo bem estruturado nós conseguimos uma resposta muito positiva já nos primeiros 7 dias.
Algumas matérias bem bacanas sobre o Horror Drive Tour:
Além desse evento, em novo formato, o Hopi Hari reabriu praticamente todas as suas atrações ainda no mês de setembro. Com isso, empenhamos nossos esforços em divulgar que agora era possível ir se divertir no Parque de uma forma segura, com 40% da capacidade e um protocolo anticovid-19 já bem consolidado. A novidade nos rendeu publicações no Guia da Folha de S. Paulo, na Veja, no G1, etc. E no dia da reabertura, 26 de setembro, nós recebemos as equipes do Estadão, Band, EPTV (Globo), entre outras:
Para ajudar a se reerguer financeiramente
Sabemos que o choque da pandemia não foi somente na saúde, a economia também sofreu um impacto e tanto. Muitos perderam suas fontes de renda, caíram no vermelho ou precisaram, no mínimo, reduzir despesas. Tanto que, quando a especialista em organização financeira pessoal, Simone Sgarbi, chegou ao Armazém, também em agosto, ela nos disse que esses eram alguns dos principais assuntos que as pessoas buscavam em seu perfil do Instagram, Investir, eu?.
Em razão disso, estes foram os primeiros assuntos que trabalhamos com a mídia:
O que virá a seguir?
O atual cenário trouxe uma nova roupagem para a comunicação, não só para quem trabalha no segmento, como para outros profissionais que incorporam em suas práticas formas de comunicar. Nas entrevistas, por exemplo, tornou-se comum as vídeochamadas e as gravações de vídeo feitas com o smartphone. Para nós, isso representou uma quebra de fronteiras.
Claro que esses formatos de entrevista já existiam antes, mas com a pandemia as possibilidades aumentaram. O Armazém conquistou oportunidades para que os clientes compartilhassem seu conhecimento com mídias distantes geograficamente. E isso de nenhuma forma impactou negativamente o valor do conteúdo partilhado. Pelo contrário, por estar em locais diferentes o intercâmbio de percepções torna o contato ainda mais rico.
Ainda há um longo caminho a ser percorrido. Essa democratização da comunicação, como gostamos de chamar, tornou-se nosso mais novo desafio. Agora, nós das assessorias precisamos exercitar ainda mais “um lado jornalista”, ou seja, investigar e apurar novas perspectivas com o cliente que gerem interesse nas redações que, por sua vez, estão buscando temas relevantes para sua audiência. Com isso, as pequenas empresas ou profissionais liberais que atendemos passam a ganhar mais visibilidade dividindo seu conhecimento com outras mídias.
Quanto às redações, talvez a pandemia as tenha aproximado ainda mais dos assessores de imprensa, que, em sua grande maioria, não mediram esforços para ajudar os colegas que, nos últimos meses, estiveram sobrecarregados. E que esta relação se mantenha duradoura e saudável, pois, no final, quem ganha com isso é a sociedade, ao receber um conteúdo com mais qualidade e diversidade.