Virtudes Objetivistas

Virtudes Objetivistas

Para pleno entendimento desse artigo, sugiro a leitura das premissas do objetivismo, clicando aqui.

Partindo, então, dos valores objetivistas, chegamos nas seguintes virtudes: racionalidade, independência, integridade, honestidade, justiça, produtividade e orgulho. Apresentarei aqui as definições de Ayn Rand para essas virtudes.

  • Racionalidade

É o reconhecimento de que a existência existe e não aceita contradições, que "desejar" não vai mudar a realidade. A verdade não pode ser alterada e o ser racional deve agir em sua conformidade, usando a sua mente para guiar suas ações.

  • Independência

A responsabilidade de discernir é do indivíduo e aquele que se subordina à mente de outrem, aceitando uma autoridade sobre a própria mente, comete um ato de autodestruição. É necessário pensar por si próprio. A falta de independência intelectual levou a regimes coletivistas, como o nazismo e o comunismo.

  • Integridade

O reconhecimento de que a própria consciência não pode ser falsificada. Sendo o homem composto de matéria e consciência, não se pode dividir essas duas, ou seja, não se pode dividir corpo e mente. O homem racional não deve abdicar de suas convicções em prol dos desejos dos outros.

  • Honestidade

Tentar adquirir algum valor de modo fraudulento, enganando a mente de outrem, destrói o valor. Agir desse modo faz necessário que haja vítimas, colocando o agente fraudulento como marionete em relação à mente da vítima, por exemplo, para que haja saqueadores, é necessário haver um ser produtivo para ser saqueado. Honestidade é reconhecer que o irreal é irreal e não tem valor.

  • Justiça

Trata de julgar os homens por suas virtudes e seus vícios, a partir de uma visão racional, e tratá-los conforme esse julgamento. Do mesmo modo como não se paga mais por um pedaço de escória enferrujada do que por um de metal reluzente, assim também não se dá mais valor a um canalha do que a um herói. O julgamento moral é a moeda da justiça. Justiça é o reconhecimento de que não se pode falsear o caráter do homem assim como não se pode falsear o caráter da natureza. Não desprezar os vícios dos homens é um ato de falsificação moral, e não admitir as virtudes humanas é um ato de peculato.

  • Produtividade

O reconhecimento de que se está optando por viver. O trabalho produtivo é a expressão do controle da consciência humana sobre a existência. Consiste na aquisição de conhecimento e em transformar seus valores em matéria. Além disso, aceitar trabalhar por menos do que sua própria capacidade mental desliga o seu motor. O seu trabalho é o processo de atingir os seus valores e perder a sua ambição pelos valores é perder a sua ambição por viver. O trabalho deve ser o objetivo de vida, deve ser realizador e exigir o máximo da capacidade mental.

  • Orgulho

Reconhecimento de si próprio como seu mais elevado valor; valor esse que, como todos os outros, deve ser merecido. Para ser merecido, deve ser moldado à imagem do ideal moral, através de realizações, que são obras do próprio caráter, o qual é o produto das premissas da mente.

Henrique Suris

Economista | PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

4 a

Baita reflexão! Parte da honestidade muito boa!

Dagoberto Trento

Sócio Innoscience Consultoria | Colunista Época Negócios | Inovação | Estratégia | Novos Negócios | Startups

4 a

“Juro, por minha vida e por meu amor a ela, que jamais viverei por outra pessoa, nem pedirei a outra pessoa que viva por mim”. Ela é demais, Gui! Já li a trilogia “A revolta de Atlas” e agora estou em “A Nascente”. Que bom saber que há jovens como você lendo e trazendo a tona os grandes ensinamentos de Ayn Rand. Forte abraço!

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