Vivências e Aprendizados - Parte III

Vivências e Aprendizados - Parte III

Pessoal hoje vou escrever um pouco sobre o dia a dia de uma pequena empresa de montagem (diga-se de passagem aspirante a ser de médio porte).

Pois bem, durante todo este processo de crise econômica temos falado o seguinte: "Se conseguirmos chegar até o final de 2016 com a empresa ainda em atividade e com as despesas pagas, será um grande feito".

Em tese isso seria muito relevante e satisfatório, pois nos últimos 20 dias logo após a saída da Presidenta Dilma Rousseff as coisas realmente começaram a mudar, digo isso do ponto de vista da quantidade de pedidos de orçamentos que fizemos e da possibilidade real de fechamento de alguns trabalhos.

Mas como sobreviver em um mercado onde a informalidade esta por todo lado, como sobreviver com estes altos custos diretos e indiretos que acabam achatando ainda mais a tua margem de lucro (que já não é tão boa assim).

A resposta não é tão simples assim, porém, os conceitos começaram a mudar pois se você quiser ter alguma margem de lucro, você tem que literalmente "botar a mão na massa", em outras palavras você mesmo tem que executar o trabalho que eventualmente contrataria um profissional para realizar.

O que esta crise nos ensina?

Nos ensina que somente os fortes e destemidos (com coragem) sobrevivem.

Jamais espere que os outros façam pela tua empresa o que você realmente faria.

Coloque o teu coração e a tua alma na tua empresa e persevere bastante, poque em algum momento a coisa muda de direção e você só tem a ganhar, pelas projeções de crescimento de alguns setores da economia já se tem uma ligeira ideia que a coisa em 2017 tende a ser melhor.

Este pode ser um alerta bem interessante para aquelas pessoas que todo dia me diz que tem uma "empresa de montagem" e nem ao mesmo tem ferramental adequado para isso.

Vivenciar o dia a dia de uma empresa de montagem na íntegra e algo surpreendente. Muitas vezes quando o cliente contrata uma empresa de montagem ele nem faz idéia da logística que envolve a execução de tal trabalho.

Digo isso porque já fui fiscal de obras e sempre peguei no pé das contratadas, mas hoje a minha visão é muito diferente, não pelo aspecto técnico e contratual mas pela visão que você precisa ter quando contrata uma empresa de montagem e principalmente quando reclama do preço e ainda mais quando pede desconto.

Chega ser irônico, mas a realidade e bem diferente.

Fica ai a dica!

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