VIVA O PALHAÇO CORPORATIVO!

VIVA O PALHAÇO CORPORATIVO!

"Todo escritório tem um (ou precisa de um). O palhaço libera tensão e com frequência aponta fraquezas reais na companhia e nas personalidades que a comandam. (Uma imitação espirituosa do chefe pode contribuir mais para uma reforma departamental do que mil queixas e memorandos.) O palhaço é, sem dúvida, uma fonte de ineficiência num escritório, e talvez essa seja a sua maior virtude. Quanto mais funcionar como a máquina proverbial, menos humana será a companhia e menos inspirados serão os seres humanos que nela estiverem. O palhaço nos lembra a todos o lugar que o trabalho ocupa no mundo, algo que o humor – até a tolice – pode fazer melhor do que qualquer sermão ou livro sobre ética nos negócios. Algumas das virtudes mais valorizadas em nossa sociedade – independência, humor, iniciativa e um tipo de coragem – são com demasiada frequência deixadas de fora dos livros de administração que tratam de eficiência e eficácia, dos livros de planejamento estratégico e dos relatórios corporativos . Pensar no palhaço como simplesmente tolo é deixar de compreender uma questão ética muito importante e propor-nos um retrato falacioso tanto nos negócios quanto da ética." 

Texto retirado do excelente “Ética e Excelência – cooperação e integridade nos negócios”, de Robert C Solomon, professor de Negócios e Filosofia na Universidade do Texas, Austin; formado em Biologia Molecular, mestre e doutor em Filosofia e Psicologia.

Assista a série “Cultura, Cinismo e Perenidade”, no canal Thymus do YouTube. Ela se inspira no humor dos Cínicos do séc. IV AC para falar de Cultura e Perenidade.

Rosana Aguiar

Executiva de ESG, Comunicação, Marca e Cultura Organizacional

2 a

Parabéns pela série “Cultura, Cinismo e Perenidade. Estou amando.

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