Vivendo de propósito
Falo muito sobre intenção hoje em dia. Como trazer nossas intenções à consciência e de que forma nos perdemos, na execução e no campo perceptivo. Muitos de nós sequer sabe quais são as próprias intenções e se perde reagindo no mar de exigências alheias. Quais são as suas reais intenções?
Você provavelmente sabe o que a empresa espera de você, o que seu parceiro ou parceira de vida espera de você, o que sua família e amigos esperam de você; contudo, o que você quer realizar de verdade em sua vida, na maioria dos casos você não sabe.
Durante anos trabalhando com profissionais bem sucedidos , aprendi que muitos chegam no ponto onde devem rever se estão no comando da orientação de suas vidas ou aprisionados pela vida que criaram e que pode ter perdido o sentido.
Eles se perdem também, na virada entre o que intimamente desejam e as conquistas absorvidas do entorno na juventude, muitas vezes geradas na mentalidade de escassez de seus pais, ou para provar os próprios potenciais para si e para os outros. Meu pensamento se originou na fala de muitas postagens da Dayane Tibério, onde essa mulher que sabe se reinventar, provoca a todos nós a reinventarmos nossos “mapas”, linguagem utilizada por Peter Semge no livro : “A quinta disciplina” e adotada por várias abordagens como a neuro-semântica que tanto ela quanto eu, utilizamos em nossos processos.
Pense junto comigo:
Eu estou reagindo a minha própria vida? Vida essa que eu mesmo criei através de minhas escolhas.
Eu me permito ser autêntico comigo mesmo? Sem medo do que possa acontecer caso descubra que não sou mais quem eu mesmo achava que eu era?
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Eu sei quais experiências e significados são importantes para mim? Consigo colocar meus valores em primeiro lugar na hora de decidir algo?
Eu sei o que quero? Estou disposto a movimentar minhas ações em direção ao que desejo? Saberei lidar com as rejeições daqueles que não se ajustam mais as minhas escolhas? Saberei atrair novas conexões para minha vida?
Eu tenho admiração por quem sou? Sei quem quero ser? E as consequências positivas de minha existência no mundo?
Essas e tantas outras perguntas fazem parte do modelo de uma vida intencional e é com esse modelo que sinto mais prazer em trabalhar.
O propósito de cada um de nós é algo vivo, não é uma meta estática e imutável. Muito pelo contrário, ele deve ser revisto e ampliando e redesenhado de tempos em tempos. Como essa palavra foi muito utilizada acabou com seu significado distorcido. Pense em proposição, propor algo, propósito vem disso. Qual a sua proposta de vida?
Eu ajusto a cada ano a construção do meu propósito. E você?
Mentor | Consultor de Carreiras | Facilitador de Aprendizagem
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