Vivendo a Melhoria Contínua além do Trabalho - Uma Jornada Pessoal de Crescimento Constante

Se fala muito em melhoria contínua, que sempre precisamos estar atualizados com as melhores práticas, que ficar estagnado é fracasso na certa, mas quem faz tudo isso? 

Por incrível que pareça as vezes, pensamos que as mudanças acontecem por um “ser” e não por “nós”. Se não percebermos que precisamos dessas mudanças e como fazê-las, elas não se farão sozinhas, sorry! 

Na minha jornada de processos, já estive em várias situações em que profissionais reclamavam de ‘desatualização’, falta de padronização, processos arcaicos ou ainda que não funcionavam, como se eles não entendessem que se eles que executam aquilo, deveriam apontar ou executar essas mudanças. 

Então não corra essa falha, e não diga em voz alta sobre falhas, sem se colocar como um dos protagonistas que tem o poder de mudar tudo isso. 

Ah, e não corra o erro também de achar que porque está se alterando ou construindo algo novo, é porque o anterior não era bom. Ele apenas teve que ser alterado ou refeito porque se percebeu que houve mudanças, que podemos fazer melhor, que podemos fazer diferença, e isso é a imagem e constatação de que crescemos e evoluímos, afinal só queremos algo melhor do que antes, quando passamos dessa fase e percebemos que ao executar o primeiro passo, podemos ter um segundo passo muito mais arrojado ou simplificar o primeiro passo porque já vivemos isso! 

O segundo “ah” é justamente o de perceber que só se pode melhorar algo que já vivemos e não apenas porque “precisamos” mudar. Se está tudo bem com a etapa / processo, não mude apenas porque entende que se “não mudar” estará preso. Tem uma imagem que eu gosto muito que é o da caneta “Bic” (coloquei ela aqui no post). Sabe desde quando ela é o que é? E o mais importante, ela funciona sendo como ela é? Então não cai no erro de mudar por mudar. Concentre-se no que de fato pode ser melhorado, alterado, criado, e o que não precisar mexer, não mexa. 

Como saber disso? Usando, medindo, conquistando feedbacks reais e ouvindo com atenção e vontade o que as pessoas têm a falar sobre o que você tem. Assim você saberá de fato se precisa ou não mudar.  

Se comprometa em avaliar, em executar mudanças e ajustes, saiba o que quer, o que tem e o que falta. Use ferramentas que você entenda e não apenas a que os outros usam. Envolva quem vai usar o processo e não apenas o que você acha. Envolva também quem recebe e o serviço que aquele processo entrega, as vezes para você está legal, mas não está. Aprenda com seus erros, porque você vai errar, mas anime-se e siga, só assim as transformações acontecem. 

Seja fiel a você e ao seu negócio, e entenda que isso pode e deve ser aplicado não só no seu trabalho, mas em todas as áreas da sua vida. Melhore seus relacionamentos, melhores suas conquistas pessoais, queira coisas diferentes ainda que seja uma cor nova de cabelo, ou uma roupa diferente. Quando percebemos que tudo no mundo corporativo se reflete na nossa vida pessoal, e vice e versa, nos tornamos pessoas e profissionais melhores, e tudo se expande e se estende.  

Então pare de achar que o outro que precisa pensar ou mudar algo, você faz parte do processo, então vamos ser protagonistas, ainda que de ideias, de sugestões! Não seja mais um, seja a peça essencial para a transformação de um todo, motivando todas as outras pecinhas!