Você conhece o porco-espinho?

Você conhece o porco-espinho?

Olá! 

 

Estou aqui, hoje, para escrever mais um pouco. Sexta-feira é dia de artigo para nós! 

Para motivar nossa vida maravilhosa, e todas as bênçãos que caem sobre nós, quero destrinchar um assunto que muita gente tem uma enorme dificuldade. 

Ok Caio, qual é o assunto afinal? FOCOO!!   

Percebeu que o fato da palavra estar em caixa alta, você deu mais atenção? Pois é!  

Baseando-se no que escrevi acima, enxergo as nossas vidas, em absolutamente todos os sentidos (não sei se estou envelhecendo e ficando mais experiente), mas ultimamente tenho olhado muito para o que realmente importa, pois infelizmente todos nós perdemos muito tempo de nosso dia e de nossa vida com coisas que são absolutamente insignificantes e as vezes nem nós mesmos percebemos. 

Sendo assim, acredito que escreverei muito sobre o tema e darei muitas dicas pois, de fato, tenho praticado e evoluído muito neste quesito. Para hoje, o objetivo é falar de um conceito chamado de “conceito porco-espinho”. 

Que “trem” é esse de conceito porco-espinho? 

Para explicar, antes irei contar uma historinha, sobre a raposa e o porco-espinho, ok? 

Certamente, se formos compararmos a raposa e o porco espinho, todos haverão de concordar que a raposa é mais esperta, possui maior velocidade, tem várias táticas de ataque, é astuta, possui dentes afiados e é muito inteligente. 

Já o porco espinho, por outro lado, é meio desajeitado, feio, estranho e lento. 

Para não imaginarem que retirei isto de minha mente, essa “fábula” é o ensaio de um famoso pensador britânico chamado Isaiah Berlin, onde relata-se que “a raposa sabe muitas coisas, porém o porco-espinho sabe uma grande coisa”. 

Resumindo, a raposa, com todas as suas técnicas e vantagens, não consegue pegar o porco espinho pelo simples fato de ele ter algo, uma “única coisa” que o protege de todas as investidas da raposa. Acredito que eu nem precise citar, não é? 

Exato, sua técnica perfeita de defesa com seus espinhos tornam o porco-espinho, apesar de todas as desvantagens, um vitorioso pelo simples fato dele focar em fazer uma coisa muito bem, no caso, defender-se. 

Baseando-se em tudo isso, passei a perceber algumas atitudes minhas e também na Dataside, e tentei entender se eu era, de fato, uma raposa ou um porco espinho. Hoje, olhando para trás, tenho ciência de que desde a primeira nota faturada pela empresa, que nem mesmo se chamava Dataside e possuía serviços desde instalação de câmeras até gestão de TI, vejo que sim consegui me tornar um porco espinho aos poucos. 

Analisem o quadro abaixo que iremos falar um pouco mais sobre esse conceito: 

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Você mesmo pode fazer contigo, ou com sua organização, e listar inúmeras coisas, mas busque a interseção dos pontos dessa figura. 

Pense no que nasceu para fazer 

Imagine aquilo que você sente que nasceu para fazer, aquilo que você olha e não se preocupa com dinheiro, com fatores externos, com as dores, você simplesmente ama aquilo e sente que aquilo te move. 

No que é bom? 

Quero que observe o que você faz bem, talvez você possa analisar o que sente que nasceu para fazer e buscar o que faz de melhor naquilo. Coloque por horas, dias, o tempo necessário para chegar aonde você sente que, de fato, é bom e que nota isto claramente. Em geral o que você nasceu para fazer, está ligado a atividade que você faz e nem vê a hora passar e muitas vezes nem remunerado por aquilo você é!(quem nunca). 

O que as pessoas pagariam você para fazer? 

Se você faz com prazer e é bom naquilo, óbvio que precisa apenas encontrar como as pessoas pagariam você. Encontre uma forma de unir os dois primeiros com o terceiro item citado, que encontrará sua paixão e nunca mais precisará se preocupar com desemprego, com medo de fracassar ou com qualquer possibilidade de precisar recomeçar. 

Se você consegue entender o que você faz muito bem e consegue focar naquilo, você irá se preparar e se aperfeiçoará, deixando distrações e atividades que não levem você ao seu objetivo (sua única coisa).

Afinal, todo mundo conhece alguém que uma hora era manicure, depois fez Biomedicina e hoje está trabalhando em uma loja de material de construção (nada contra). 

Acredito que se essas pessoas seguirem o que escrevi aqui, terão um norte de como andar para um determinado caminho. Infelizmente, vejo muita gente se guiando basicamente por “quanto o mercado paga” e consequentemente fracassando. Tenho como exemplo a própria área de TI, que cresce demais, muitos veem meu sucesso e querem sair das áreas que atuam para trabalhar com dados, porque “paga mais”! 

Não pensem isso, se você encontrar sua paixão, não irá se preocupar com isso e obterá sucesso independente da área pois terá prazer em fazer aquilo. Afinal, você é uma raposa ou um porco-espinho?

Bom, hoje fico por aqui e espero em breve falar mais sobre este assunto! 

Referências:

Livro empresas feitas para vencer

Livro A única coisa

Rodrigo Bertin

Advanced Analytics & AI | Business Development | S&OP

2 a

Primeira vez que vi alguém juntando o conceito do porco espinho com o Diagrama de Venn do Ikigai, e faz todo o sentido, excelente!

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