Você entendeu ou quer que eu desenhe? O que é Visual Law
Quantas vezes você já leu em texto escrito em “engenherês”, “economês”, “juridiquês” e, claro, não entendeu nada? Textos cheios de jargões e frases rebuscadas usados muitas vezes mais para mostrar erudição (e pedantismo) do que para que o leitor entenda o que está escrito. Quem consegue, lê até o fim. Mas você realmente entendeu o que estava escrito...ou quer que eu desenhe? Pois é, o que parece uma pergunta grosseira, na verdade, tem sentido. Pelo menos nos textos de Direito. Para mostrar que comunicar-se bem não é sinônimo de usar palavras difíceis é que surgiu a Visual Law, uma ferramenta de comunicação que usa recursos visuais como infográficos, fluxogramas, vídeos e outros para tornar a comunicação jurídica mais facilmente compreensível ao público leigo.
Porém, este não se trata de um recurso apenas para deixar um documento “mais bonitinho”. Para usar a Visual Law, é preciso observar alguns pontos importantes:
1) Saiba a quem se destina o documento. Mesmo que o leitor seja alguém já familiarizado com os termos jurídicos, acredite: quanto mais claro e objetivo for o texto, melhor.
2) Não perca tempo tentando aprender como usar ferramentas de mídia muito complexas. Elas não vão adiantar de nada se você não conseguir passar a mensagem corretamente.
3) Organize as informações. De nada vale exibir gráficos ou planilhas para explicar uma determinada situação, sem seguir uma linha de pensamento clara.
Um bom exemplo de onde aplicar a Visual Law é na redação de um contrato. Não necessariamente o documento precisa ter “cara de contrato”. Ele pode manter o caráter jurídico sem ser formal ou complicado demais de se entender. Usar a criatividade na forma de apresentar um contrato é fundamental para a obtenção de bons resultados. E, apesar da resistência de alguns magistrados a esta nova forma de comunicação, tornar a leitura mais fácil e objetiva, além de dar segurança a quem lê, também torna todo o processo mais rápido.
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