VOCÊ ESTÁ AGINDO OU SÓ APRENDENDO A AGIR?
Digamos que eu começasse a tocar violino. A maioria das pessoas diria que eu estava “aprendendo a tocar” violino.
Mas essas palavras despertam em nossa mente a ideia estranha de que existem dois processos diferentes: (1) aprender a tocar violino e (2) tocar violino.
Implicam que eu realizarei a primeira atividade até concluí-la e, só após interromper esse primeiro processo, iniciarei o segundo. Ou seja, estarei “aprendendo a tocar” até que tenha “aprendido a tocar”, e então “começarei a tocar”. Isso não faz sentido.
(adaptado da obra Canja de galinha para a alma; Canfield J, Hansen MV)
Aprenda Fazendo!
Não existem duas etapas em um processo de aprendizado. Existe o único conceito de “desenvolvimento humano continuado”. Estamos em constante aprimoramento de todas as nossas habilidades. São degraus ininterruptos e infinitos, já que ninguém neste mundo consegue esgotar qualquer assunto ou ser “perfeito” em determinada habilidade.
Aquele que decide não aprender mais sobre o assunto no qual se acha especialista tende a retroceder em sua própria trajetória. Sempre há algo para acrescentar ao conhecimento e, com isso, ampliar horizontes de exploração na jornada do desenvolvimento humano.
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Isso se dá no trabalho e no campo profissional, sobretudo com as lideranças. Mas não para por aí.
Claro que o impacto sobre novos conhecimentos em sua carreira é mais aparente – inclusive no bolso. Mas, no nosso dia-a-dia familiar, social e espiritual, é sempre bom desenvolvermos novas habilidades, conhecer novos horizontes e trazer novos desafios e experiências para nossa vida.
E não é só cognitivamente que estamos sempre aprendendo. O controle de nossas emoções é algo que sofre transformações diariamente – positiva ou negativamente.
Acredite: seu coração também está em constante aprendizado, mesmo que já tenha passado por todas as “etapas”. Basta acreditar que aprender e fazer são etapas que andam simultaneamente.
Então, meus queridos leitores e leitoras: se acredita que em sua vida – profissional, social ou sentimental – não há mais nada a ser acrescentado, permita-se a experiência de reaprender!
Marcio Zeppelini