Você já conhece os robôs colaborativos?
Não é nenhuma novidade que a automação industrial está cada vez mais presente no dia a dia, em indústrias, galpões logísticos e muitos outros locais. E dentre as automações, as mais conhecidas são os robôs. A imagem abaixo é muito comum quando falamos de robô.
Uma aplicação muito conhecida foi a a substituição da solda em carrocerias automotivas da mão de obra humana pelo robô. Sua precisão é reconhecida tecnicamente e a qualidade do trabalho executado é sempre de alto nível. Mas o que está por trás desta tecnologia?
Para quem já trabalhou com este tipo de solução de automação, sabe que o maior match se encontra quando temos uma operação repetitiva e de alta velocidade. Ou seja, uma linha de produção. Quanto maior a quantidade de customizações, maior a complexidade envolvida no seu desenvolvimento. Isso sem contar o grande risco operacional, onde as grades de proteção são item básico em qualquer aplicação. Isto se deve ao fato do robô não ter a mesma percepção humana de erro. Parece meio óbvio, mas o robô irá terminar o movimento que foi desenvolvido mesmo se no caminho encontrar um obstáculo. Isso pode ser fatal para qualquer humano que está ao redor.
Para isso, não tão recente assim, algumas soluções foram lançadas com o objetivo de resolver basicamente 2 temas:
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Claro que existem outros aspectos, mas dedicando-se à estes 2, podemos analisar alguns pontos interessantes.
Do ponto de vista de simplicidade, os irmãos Baxter e Sawyer da Rethink trouxeram uma inovação muito inovador. O uso de uma espécie de tablet na parte frontal onde seria o "rosto" do robô, e seu formato humanóide, com braços articulados, criaram uma oportunidade perfeita para aplicações que necessitam serem customizadas com grande frequência. O formato de programação interativo, na tela frontal, fazia com que a intuição fosse um processo chave para simplificar o processo, sem necessitar de computador ou de grandes conhecimentos de coordenadas.
Outro ponto inovador nestes robôs, são o que podemos chamar de colaborativos com a mão de obra humana. Todo o sistema de servo motores que fazem as vezes de articulações são monitorados com relação à corrente elétrica do movimento. Ao sinal de um obstáculo, a corrente irá aumentar para conseguir dar sequência no movimento, e o sistema executa uma parada no movimento. Isso traz a segurança para aquelas situações onde uma pessoa pode sem perceber estar no caminho do movimento.
A aplicação de robôs colaborativos em automações é muito promissora, mas ainda não cresceu da mesma forma que os robôs mais comuns. Isto se deve à inúmeros fatores, mas o mais importante é o custo envolvido com este tipo de equipamento. Mas mesmo assim, o grande ponto é que já existem soluções muito interessantes para situações onde temos interações entre humanos e robôs e também que facilitam as programações para serem fáceis de mudar rapidamente.