Você já fez esta reflexão?
Qual o sentido da vida? Quando olho para o passado vejo o que fiz, o que eu poderia ter feito, o que foi certo, o que foi errado, o que pode ser melhorado, e o que deve ser esquecido ou apagado; em outra direção olho para o futuro imaginando e traçando um caminho melhor, cada vez mais aprimorado, mais pensado e mais tranquilo, que deve ser trilhado. Mas essas indagações reflexões e filosofias são meros pensamentos que estão diariamente comigo. Afinal, qual o sentido da vida ou de tudo isso?
Você já fez esta reflexão?
Estou aprendendo que a minha vida, no contexto geral, não é apenas “minha” e sim faz parte de um todo que está ao meu redor; que está me mostrando e guiando através de vários ensinamentos para que o me “eu” interior, a cada dia, aprenda que uma vida não é simplesmente uma passagem ou um acidente celular que resultou em um ser inteligente que nasce, cresce, se reproduz e morre.
Hoje a vida é muito mais que posição, status ou realizações profissionais e pessoais, a vida é mais que uma simples “passagem”, a vida é mais que somente “minha vida”.
A verdade que começo a entender é que nunca posso parar ou achar que o que estou fazendo está bom. Nunca posso deixar de auxiliar um necessitado, que nunca posso deixar de lutar contra injustiças, que nunca posso deixar de tentar cada dia ser uma pessoa melhor, olhando meu passado e corrigindo o futuro, para que ao final de minha vida carnal, pois a única certeza é que seguindo o curso natural da vida irei morrer em paz eu esteja, pois nunca deixei de melhorar ou tentar sempre o melhor para mim e meus semelhantes.
O grande filósofo Mario Sergio Cortela nos prestigiou com seus ensinamentos com uma simples pergunta: Qual é a sua obra? Essa é a pergunta que me faço todos os dias. E você já fez esta pergunta hoje?
Em minha busca o que estou fazendo e o que vou deixar aqui como legado de minha existência: carros, casa, dinheiro, dívidas, etc.? Não! O que preciso deixar além de coisas materiais irrelevantes são meus exemplos, minha conduta, minha humildade e minha paixão por essa etapa que estou trilhando. O que importa é o que vou deixar para aqueles que participaram dela, o ensinamento que vou compartilhar, a resiliência que enfrentei e tudo o que puder ser para ajudar alguém, seja próximo ou distante. Se eu puder ser alguém que tenha ajudado, mesmo que um pouco, a melhorar a vida ao meu redor, a obra não estará abandonada ou esquecida, a obra será continuada e admirada por aqueles que também entendem que o sentido da vida não está apenas em viver para ter, e sim viver para ser utilizar todos as ferramentas possíveis para tornar o mundo cada vez melhor, nunca deixando de ter fé, esperança, caridade e bondade.
A vida tem de valer e tem de ser vivida, a nossa obra tem de ser escrita e deixada para que outros possam aprender com ela e também crescer.
Pense nisso viva a vida. A vida é curta.