Você já reconhece o leiaute?

Recentemente, enquanto ministrava um treinamento de eSocial, um cliente me abordou para me dar uma dica sobre um tópico da apostila.

Muito gentil, sem querer me expor, na hora do nosso intervalo de café, me disse que havia um erro na apostila. Perguntei sobre o que se tratava e ele me disse que era algo para não me preocupar, pois o conteúdo estava bom, mas que a grafia da palavra leiaute estava errada e que o correto era "layout".

Agradeci a dica, mas expliquei que, apesar de parecer estranho, a palavra já tinha sofrido o seu aportuguesamento e que seria bom ele já se acostumar com ela em português. Neste momento, ele me agradeceu e disse que não sabia disso.

E pelos próximos quinze minutos do nosso intervalo, optamos por conversar sobre o uso de palavras estrangeiras em nosso cotidiano, sobretudo no ambiente empresarial. A conversa nos fez refletir da necessidade, ou não, do uso destas palavras serem tão frequentes.

Seria necessário chamar de coffee break aquele intervalo ? E quando queremos saber da rotatividade dos empregados na organização, não poderíamos utilizar outra palavra ou expressão para o turnover? A empresa conseguiria sobreviver sem budget/ forecast? Os mailings, prospects, pipelines poderiam deixar de existir nas companhias? Soaria estranho apurar o LAJIDA e não o EBITDA?

A reflexão acerca do tema é até que ponto o uso destas palavras é realmente importante. É bom para o currículo - isso mesmo, currículo e não curriculum - conhecê-las? Elas são dispensáveis? Todos compreendem o seu uso? Outras expressões podem substituí-las?

Algumas palavras, apesar de encontrar outras equivalentes em Português, ainda me escapolem em Inglês. Às vezes, muitas palavras. Às vezes, não. Muitas vezes...



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