VOCÊ JÁ SE SENTIU ASSIM?
Você já se sentiu assim?
Muitas vezes me peguei perdida, desacreditada, frágil, me sentindo “fora da casinha” e duvidando arduamente de meu potencial.
Se você já se sentiu assim, talvez esse depoimento real de vida, possa te ajudar.
Sou Química de Formação, atuei 10 anos na área (5 anos na área técnica e 5 anos na área comercial). Fui muito feliz nesta profissão, que me rendeu conhecimento, experiência e ótimos amigos. Mas chegou um momento que nada mais fazia sentido para mim.
É como se estivesse sem sentido, sem significado, sem chão e vazia.
Acordava, cumpria minhas obrigações (com esforço) e voltava para casa com um sentimento de vazio, como se aquela realidade, atividade, não me preenchesse mais. Você já se sentiu assim?
Mas sabe o que é pior? Apesar daquele sentimento de angústia, tristeza e sofrimento e uma profunda clareza de que aquela realidade profissional não estava mais alinhada comigo, eu simplesmente não conseguia responder: Tá bom Patrícia, você não está feliz, mas o que te faz feliz? E sabe o que me vinha como resposta? Um grande ponto de interrogação, mais nada.
Não sei se você já teve a oportunidade de ter uma dor, ir a vários médicos, fazer muitos exames e não ser diagnosticado com nada. É angustiante, né! É assim que me sentia. Eu não sabia o que era pior: estar fazendo algo que não gostava profissionalmente ou não saber o que me faria feliz.
Me lembro, na época morava em Belo Horizonte. Teve um dia que fiquei andando em volta da Praça Raul Soares, dando voltas e mais voltas e mais voltas com uma pergunta incessante na minha mente. Para que eu existo? Qual é o meu propósito nesta vida? Quaaaaal ????
Eu falava com Deus e perguntava: Eu não sei, eu não sei, mas você sabe. ME MOSTRA. Eu não sei no que sou boa, não sei quais são meus talentos, não sei quem posso ajudar, como posso contribuir, mas você (Deus) sabe, me mostra.
Foi um processo intenso, de grande busca interior. Eu não tinha clareza de quem eu era, mas eu tinha muita clareza do que eu queria sentir. Eu queria um trabalho no qual eu me sentisse extremamente realizada, feliz, no qual eu pudesse colocar minhas forças e talentos (que eu não fazia ideia de quais eram), um trabalho que enchesse meu coração de alegria, que pudesse contribuir na vida das pessoas, que ficasse feliz em acordar de manhã e que faria até de graça. Só de pensar em encontrar, meu coração se enchia de felicidade. O que seria, que nome dar a ele? Não fazia nem ideia.
Passaram mais alguns meses, fomos transferidos para São Paulo (meu esposo trabalhava em uma multinacional). Após 3 semanas instalados em São Paulo, iniciei minha busca por recolocação. Até que participei de um processo seletivo para área comercial de um dos players de mercado do universo de coaching. Não tinha ideia do que era isso, tudo tão diferente, um universo tão longe do meu.
Por se tratar de uma área do conhecimento ainda inexplorado por mim, custei a entender do que se tratava, mas quando comecei a entender, algo começou a brilhar dentro de mim. Fomos transferidos para Recife e de novo, lá estou eu em uma empresa que prestava serviços de Coaching (isto não foi planejado), simplesmente aconteceu.
Iniciei minha transição de fato nesta empresa, a qual respeito e sou imensamente grata, a Cozex. Eu lembro um dia que entrei em um treinamento que estava sendo ministrado por Lília Barbosa, que mencionou “Não encoste sua escada na parede errada” e caiu uma grande ficha. Lembro até hoje de como esta frase me impactou, pensei e senti: Foi isso que eu fiz a vida toda, coloquei minha escada na parede errada.
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Bem, para encurtar a história, trabalhei durante 8 anos nesta empresa, fiz minha transição de carreira, investi em meu autoconhecimento e aprimoramento na área do desenvolvimento humano, aprendi, me desenvolvi, experenciei grandes atendimentos, muitos aprendizados, cometi muitos erros, mas em todo o processo, senti grande alegria, realização, gratidão e o melhor, um sentimento de encaixe no mundo.
Durante esta jornada, pude contar com pessoas muito especiais, meus mestres, mentores, pessoas que admito muito, tenho imensa gratidão e que são e sempre serão inspiradores para mim: Lília Barbosa e Creoncedes Sampaio. Obrigada, obrigada, obrigada! Amo vocês!
E meu esposo Paulo Murta. Sempre me incentivando, ouvindo, encorajando, me provocando e questionando. Acreditou em mim muito antes de eu saber fazer isso. Obrigada Murta, meu amor, meu companheiro de jornada, meu presente e Deus!
Mas mesmo depois de já ter encontrado meu propósito, precisei lapidá-lo. Participei de um evento na área do autoconhecimento e mais uma ficha caiu: A palavra ENCORAJAR.
Eu sentia que ela tinha muita energia e significado para mim, muito, mas ao mesmo tempo eu não me sentia merecedora dela. Encorajar? Não, eu não sou corajosa, como encorajar alguém? Como? Foi um momento tão intenso, tão mágico. E como resultado deste momento, eu escrevi a mais verdadeira e significativa frase que expressava meu propósito: "ajudar e encorajar as pessoas a encontrar o seu encaixe no mundo, para que vivam plenamente seu verdadeiro potencial".
Lembro que a instrutora mencionou que quando encontramos o nosso propósito (de verdade), somos invadidos por uma emoção muito forte e foi o que aconteceu. Fiquei emocionada, em estado de contemplação, gratidão, êxtase, certeza, alinhamento e por sentimentos que não consigo traduzir em palavras.
Hoje é o que faço: ajudo pessoas e profissionais a encontrar o seu verdadeiro potencial, ajudo pessoas a trilhar o seu caminho para encontrar o seu espaço no mundo.
Seja através do Coaching de carreira, mentoria de recolocação, é isso que faço.
Esta trajetória em busca do autoconhecimento, encontrar o seu POR QUÊ não precisa ser árdua, longa, incessante e solitária. Existem pessoas cujo propósito é este: ajudar a encontrar o seu.
Espero que minha história te inspire de alguma forma e te dizer que sim, tu tem teu espaço no mundo e o mundo está precisando de você AGORA, com o teu conhecimento, habilidades, jeito de ser, talento, experiência, personalidade e alma.
Desperte e Decole!
Um abraço!