Você não deveria escolher entre ter uma vida ou uma carreira
Quantas vezes você já foi trabalhar doente para manter o seu emprego? Quantas vezes deixou seu filho na escola mesmo que ele não estivesse tão bem, porque precisa trabalhar? Quantas vezes desmarcou algum programa com alguém especial para ficar até mais tarde no trabalho?
A origem da palavra trabalho vem do latim tripalium, que é um termo utilizado para designar um instrumento de tortura. Logo, ainda vivemos no conceito de que o trabalho é ruim e ele tira tudo que é bom.
Você muitas vezes precisa abrir mão da sua família, do seu reconhecimento, do valor da sua opinião, da sua saúde, da sua diversão. Tudo porque precisa trabalhar para sobreviver.
Mas quem te disse que precisa ser assim?
Quem te disse que uma mulher precisa escolher entre a vida que ela quer e uma carreira?
Evoluímos, mas existem alguns conceitos enraizados em nós, que nos fazem abrir mão da nossa felicidade por causa de um salário.
Mas é preciso parar de abrir mão das coisas, é preciso parar de ser submissa as empresas, acreditando que você tem menos poder que ela.
É preciso parar de acreditar que para a empresa ter, você precisa perder.
E é preciso parar de acreditar que você não pode fazer nada para mudar.
Quanto você se sente frustrada por trabalhar sem perspectiva de crescimento? Por não se sentir valorizada? Por sentir que dá tudo de si e mesmo assim está estagnada? Por se sentir esgotada no final do dia e não receber nada em troca.
Eu sei que existem uma série de fatores externos que tem feito você acreditar que precisa desse emprego e que não há um jeito de sair dele.
Eu sei que todos os dias você acorda com vontade de ficar em casa e ter um tempo com quem você gosta.
Eu sei que você quer se sentir valorizada e enxergar valor no seu trabalho.
Eu sei que você quer algo a mais do que ficar atrás de uma mesa esperando a aposentadoria chegar.
E se eu te disser que pode ser diferente?
Se eu disser que existe uma força dentro de ti, que você tem algo incrível para mostrar para o mundo e que você pode contribuir para a vida das pessoas com o trabalho que você faz?
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E se eu te disser que existe um jeito de você começar a mudar essa realidade sem abrir mão da sua estabilidade atual?
As pessoas acreditam que estão presas ao seu emprego e não podem fazer nada para mudar. Muitas chegam para mim com uma vontade enorme de trabalhar para si, ter mais tempo, trabalhar com o que gostam, ter reconhecimento do trabalho que fazem, mas não acreditam mais que isso é possível.
Mas deixa eu te contar:
É muito possível você transformar o seu conhecimento em um negócio e começar a construir algo seu, algo que você ame e que faça a diferença na vida das pessoas.
É muito possível você ter retorno financeiro para você e sua família fazendo algo que você gosta e sendo reconhecida por isso.
E sim, é muito possível trabalhar para você em paralelo com seu emprego, sem precisar abrir mão do seu salário.
Mas como isso é possível?
Com um planejamento direcionado.
As pessoas ainda acreditam que é um OU outro, mas elas não entendem o quanto podem fazer mais se começarem a olhar para aquilo que desejam e como podem começar a colocar em prática isso hoje.
Continuar no seu emprego OU começar a trabalhar para você e por você, te leva a ideia de que você não terá mais nenhum salário enquanto começa seu negócio.
Agora continuar no seu emprego E começar a trabalhar para você, te faz ter um plano direcionado para levar os dois em paralelo, investir no seu negócio e somente quando o seu objetivo for atingido, você sair conscientemente do seu emprego.
Com um plano direcionado você não precisa chutar o balde para começar o seu próprio negócio, muito pelo contrário, você pode e deve fazer uma transição, construir a ponte que te leva de um ponto a outro e dessa forma, conquistar a vida que você deseja.
Você não deveria e nem precisa escolher entre ter uma vida e uma carreira, você pode escolher construir os dois juntos na sua vida, só depende de você e do primeiro passo que você dará.
Raquel Christoff - Administradora, Coach, Analista Comportamental, Pós-graduada em Psicologia Organizacional, Especialista em Transição do CLT para o Empreendedorismo.