Você não precisa ser autocrítico para obter resultados assertivos

Você não precisa ser autocrítico para obter resultados assertivos

O ser humano não percebe, mas pode ser duro com ele mesmo. Quantas vezes nos pegamos criticando nosso trabalho, nossa forma de pensar, de agir, de sentir e de expressar?

Existem as pressões externas que o cotidiano traz todos os dias e que influenciam nosso humor e nossas opiniões. Mas é preciso perceber se a pressão interna e a cobrança estão maiores do que essas influências externas. Afinal, a forma como você está se vendo é a forma como vai projetar a sua realidade.

Um líder que é inseguro ou arrogante, por exemplo, vai trazer resultados semelhantes ao que ele é para a sua equipe, pois a arrogância é fruto da insegurança. Não adianta mascarar a falsa segurança para os outros e para o meio externo, pois os resultados não mentem.

Já na antiguidade se dizia “Conhece-te a si mesmo”. As pessoas, em geral, têm investido cada vez mais em tecnologias, no conhecimento técnico, na especialização, mas se esforçam menos para conhecer a si mesmo, a jornada que é o autoconhecimento. Poucos sabem o profundo significado dessa máxima de Sócrates porque o caminho mais fácil está em olhar o externo, não o que vem de dentro.

Uma pessoa que é bem sucedida e colhe bons resultados, e verdadeiros, acima de tudo, equilibra competência técnica com a pessoal. Lembrando que a competência é o conhecimento unido à capacidade. Quem coloca os dois em prática, ou seja, quem domina o sentir e o pensar, alcança o tão desejado equilíbrio.

Ter talento, portanto, não é o suficiente. Para “se dar bem”, é preciso levar algumas “pancadas” no caminhar da vida, mas não se fazer de vítima e incorporar as lições que deveriam ser aprendidas naquele momento, isto é, absorver a experiência que foi vivida. As pessoas que vão “tombando” são aquelas que ficam amargas, tristes, estressadas, isoladas e deixam de fazer coisas que gostam; e aquelas que “vão para frente”, continuam com uma postura de amor à vida, mesmo que também tenham sofrido ou perdido em algum momento.

Existem duas estratégias que as pessoas costumam adotar quando pensam em seus objetivos. A primeira é fazer uma lista com suas principais metas e citar tudo aquilo que vai ser impossível para que o desejo seja realizado. Já a segunda é focar no que pode dar certo, nos passos que vão levar para a realidade desejada. A maioria dos indivíduos, infelizmente, acaba decidindo em agir a partir da primeira estratégia, mas esquece que, quando o foco está na solução, é a solução que se recebe.

Assim como não é suficiente ter talento, também não basta fazer apenas o que se gosta, pois é necessário a auto compreensão e lidar com as pressões internas para que elas não atrapalhem as decisões que levam para o sucesso. Quando somos vulneráveis nesse ponto, culpamos os outros pelas escolhas que tomamos e que não estão em direção aos sonhos.

Portanto, lide com as pressões internas e transforme a autocrítica em auto compreensão. As pessoas só nos direcionam para o que deixamos direcionar. Apesar de o meio afetar as escolhas, só nós mesmos temos a maior das influências sobre as nossas decisões.

Somos nós quem damos o tom e utilizamos todas as nossas habilidades e competências para dialogarmos com o contexto e aprendermos novas estratégias para satisfazer nossas necessidades. A evolução é constante em um incontrolável fluxo de informações, de reflexões, de descobertas e de invenções. Quanto mais se amplia o conhecimento, mais você irá se deparar com um horizonte repleto de infinitas possibilidades e resultados gratificantes. Experimente!

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