Você precisa entender o impacto dos vieses comportamentais nos seus investimentos
Imagem: Envato Elements

Você precisa entender o impacto dos vieses comportamentais nos seus investimentos

O fator psicológico é o seu maior inimigo na hora de investir. Para muitos especialistas da área, esse “contexto emotivo” é a armadilha mais perigosa que investidores podem cair. 

  • “Investimento é muito mais psicologia do que fundamento”, afirmou o economista Fernando Ulrich em seu podcast, certa vez.

Por que é importante: as finanças comportamentais investigam como certos padrões de pensamento influenciam as decisões dos investidores. 

  • Ao aprender a identificar esses vieses, você se protege das suas próprias emoções – que, muitas vezes, prejudicam as estratégias de investimento.

Watch and learn: para engajar a educação financeira no país, a Avenue disponibilizou em seu canal no YouTube uma palestra super completa sobre o tema, apresentada por Daniel Haddad , CIO da corretora – vale (muito) a pena assistir. 

Dando o zoom: no vídeo, são apresentadas diversas ideias, todas indicando que o mercado financeiro não se trata apenas do que você conhece, mas também de como você se comporta. 

  • Nesse contexto, dois livros podem agregar bastante no seu aprendizado.
  • “A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade”, de Morgan Housel , e “Rápido e devagar: duas formas de pensar”, de Daniel Kahneman.

Atalhos: é comum que o ser humano busque atalhos para acelerar certas conquistas – seja emagrecer ou achar um investimento que renda muito em pouco tempo – com o mínimo de esforço possível, como Daniel explica.  

  • Não existe fórmula mágica, investir leva tempo – afinal, tempo é dinheiro. 

Haddad cita no vídeo alguns vieses que se conectam diretamente com seus investimentos. 

Ancoragem: quando você fixa suas expectativas em um número inicial ou informação (âncora), tende a dar um peso desproporcional nas decisões seguintes. 

  • Como um preço específico para uma ação, decidindo vendê-la apenas quando atingir esse "número mágico".

Super confiança e ilusão de controle: frequentemente superestima sua habilidade em prever movimentos do mercado, resultando em decisões muito agressivas. 

  • Essa super confiança é exacerbada pela ilusão de controle, onde o investidor acredita que pode influenciar ou controlar resultados do mercado, o que muitas vezes leva a assumir riscos desnecessários.

Negatividade: a tendência de focar mais em notícias ruins do que em boas pode distorcer a sua percepção sobre o verdadeiro valor de um ativo.

  • Notícias negativas tendem a ser processadas mais rapidamente e a ter um impacto desproporcional nas decisões de investimento – resultando em vendas precipitadas durante períodos de volatilidade do mercado.

Moral da história: todos estamos propensos a enfrentar esses vieses comportamentais, já que são inevitáveis no percurso de quem investe. 

  • Identifique-os o quanto antes, analise como eles afetam suas decisões e adote estratégias para controlar o impacto emocional, tomando decisões mais racionais.

Amanda Soares Lopes

Design Gráfico | Branding | Comunicação Corporativa | Marketing Digital

6 m

Muito bom, Gabriel Rodrigues! 👏 👏 👏 👏

Excelente reflexão!

Ilan Cozer Saadia

Operations Analyst at Dealboard

6 m

Muito bom o texto !

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