Você sabe por que é preciso medir o oxigênio dissolvido na sua ETE?

Em estações de tratamento de efluentes, cujos processos empregados são biológicos e aeróbios, o oxigênio dissolvido, conhecido por OD, é um parâmetro FUNDAMENTAL, pois os microrganismos dependem dele para viver. As bactérias só estabilizam a matéria orgânica por oxidação, ou seja, pelo consumo de oxigênio. Outros processos, como nitrificação e o lodo de fundo, também dependem desse consumo.

Você sabia que o mau cheiro da sua ETE pode estar relacionado com o OD? Quando o consumo de OD é total, só os seres anaeróbios sobrevivem e por isso, podem causar mau cheiro.

A geração do OD na ETE pode ocorrer pela dissolução do oxigênio atmosférico, por organismos fotossintéticos e pela aeração artificial.  A aeração é empregada nos tratamentos para diminuir os custos operacionais e aumentar a eficiência e ele deve ser controlado nos reatores.

A medição do OD não é só utilizada para o controle operacional, mas para também classificar os corpos d’água. Pois se a concentração de OD for menor que a concentração de saturação, indica a presença de matéria orgânica provavelmente vinda do despejo de efluentes, caracterizando poluição.

Os valores ideais de OD, variam de acordo com o objetivo da sua estação de tratamento. Devem ser mantidos, no geral, entre 1 a 4 mg.L -1. Por exemplo, se sua ETE tem como objetivo remover apenas matéria orgânica carbonácea, este parâmetro deve ser mantido entre 1 e 2 mg.L-1. Já, se o objetivo for a nitrificação, o controle deve ser realizado para mantê-lo próximo a 3 mg.L-1.

Agora, nós queremos saber, como vocês medem e controlam o OD na sua ETE?

E se tiverem mais dúvidas sobre o OD, nos envie!

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