Você se considera uma pessoa altruísta?
Esta é uma pergunta que a pesquisadora e psicóloga Abigail Marsh fez em sua apresentação pelo TED talk. Para quem tem interesse vale a pena assistir o vídeo, clique no link abaixo:
A autora inicia a palestra comentado sobre o seu acidente há 20 anos, numa tentativa de não atropelar um cachorro que atravessou a via expressa, justamente no momento que estava passando. Em uma atitude instintiva ela tentou desviar do cachorro, bateu rodou com o carro e parou na pista de frente para outros carros.
Foi salva por um homem totalmente desconhecido que atravessou 4 pistas de uma rodovia no escuro para salvá-la arriscando sua própria vida. Posicionou corretamente o seu carro, colocando-a em segurança e foi embora sem dizer apenas o seu nome e nem ela teve tempo de agradecer.
Diante deste acontecimento a pesquisadora buscou de entender capacidade humana de se importar com outras pessoas. De onde vem? Como se desenvolve? E quais são as formas extremas que pode assumir? Qual o motivo deste ato generoso? E a principal pergunta por que uma pessoa é mais altruísta que outra?
Eu tive a oportunidade de fazer a análise crítica desta apresentação para o trabalho de mestrado e o objetivo deste post, é compartilhar o meu maior aprendizado.
As raízes do altruísmo e compaixão são tão partes da natureza humana como a crueldade e a violência.
O verdadeiro ser altruísta é considerado um indivíduo altamente humilde e desprovido de egocentrismos e não se enxergam, não se percebem, não se veem como centro de nada, como melhores ou naturalmente mais importante que qualquer pessoa.
Nos círculos de relacionamento dessas pessoas consideradas altamente altruístas não tem centro, ou seja, não haverá círculos mais próximos ou mais distantes, ninguém que seja mais ou menos digno da sua atenção ou compaixão.
Será que um dia todos nós teremos a capacidade de nos levarmos para fora do centro do círculo e estender a compaixão, de modo que possamos ser compassivos com pessoas totalmente desconhecidas?