VOLTANDO ÀS ORIGENS, TECNOLOGICAMENTE

VOLTANDO ÀS ORIGENS, TECNOLOGICAMENTE

Participando da Convenção 2018 ABRAS no Rio em Março, vimos uma amostra do avanço tecnológico disponível para o varejo e como o influencia. Desde aplicativos (a febre do momento) até dispositivo de última geração para mensurar movimentos, rostos, entre outras atitudes humanas, ... sem falar nos chatbots (sem trocadilhos), robôs, etc. o mundo é uma corrida para ver quem usa melhor o big data, quem chega primeiro ao pagamento mental, o mais tecnológico possível.. Enfim, é hora de se mexer, por que todos estão fazendo isto.

E o concorrente não está mais na zona primaria de influência da sua loja, pode estar em qualquer lugar, a qualquer hora... vendendo praticamente tudo o que de vendável existe. O desafio logístico da entrega será resolvido, tempos maiores terão apelo de custos menores, e se o cliente estiver disposto a esperar um pouco? Receber por drones ou robôs?

Num outro flanco, algumas lojas estão diminuindo porque o cliente não tem tempo de percorrer grandes distancias, em outro, as lojas estão aumentando (como é o caso dos C&C) porque o tempo daqueles clientes tem outro “relógio”.

Os recados dos palestrantes, das preciosas conversas paralelas com líderes, consultores e outros profissionais do varejo presentes, trazem em comum uma palavra chave cada vez mais usada: Disrupção: Ato de romper, de interromper o curso natural de; ruptura, rompimento... (dicionário)..  e junto com ela vem toda esta avalanche de mudanças que estamos vendo.

Mas por mais paradoxal que seja, parece que todo este esforço neste mundo massificado, está buscando o indivíduo, o cliente na essência. No auge de toda esta tecnologia, talvez possamos receber o cliente na loja, onde um robô vai chama-lo pelo nome, lembrar que faz uma semana que ele não aparece, que o seu time venceu o clássico (se perdeu não lembre disto), ou seja, estabelecer uma conversa como aquele antigo proprietário da mercearia de bairro fazia com seus amigos, que também era seus clientes.

Quando gigantes do varejo virtual se voltam para lojas físicas, é por que estamos falando de ambiente, de contato, de tocar, experimentar, degustar, conversar.. estamos falando de pessoas. E como a tecnologia tem que ser nossa aliada, por que não usá-la para resgatar um pouco daquilo que ela mesma transformou num cadastro, num registro, um sinal.... ?

Voltar às origens sim, mas tecnologicamente.

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