Voltar ao simples seria o novo sofisticado?
Voltar ao simples seria o novo sofisticado?
Vivemos excesso de estímulos e disputamos atenção.
Temos excesso de iniciativas e pesquisas que são aplicadas nas organizações, pois entendemos que é importante e essencial que nossas práticas e iniciativas partam da necessidade do cliente. Como endereçar este dilema? Como garantir esta escuta sem sobrepor várias inciativas e aplicar diversas pesquisas?
Será que um caminho poderia ser a integração das intenções? A área de RH e demais terem a clareza do que querem impulsionar de evolução e a partir daí criarem uma lógica, uma estratégia unificada, em que cada área/cada produto tenha clareza de como contribui para este objetivo macro e os seus indicadores de resultado sejam desdobrados daí e acompanhados também por meio de uma pesquisa integrada?
Precisamos continuar tendo pesquisa de engajamento, pesquisa de experiência do colaborador, pesquisa pulse, pesquisa de EVP, pesquisa de segurança psicológica, pesquisa de cultura, dentre outras separadamente? Acredito que um caminho é termos perguntas que nos ajudem a medir os avanços de todos estes aspectos de forma integrada. Até porque há uma real inter-relação entre todos estes temas.
O EVP está sendo praticado e os seus atributos de marca sendo percebidos pelos seus colaboradores? Isto se correlaciona com aspectos de engajamento, pois criamos um EVP a partir do que a empresa quer oferecer de experiência para atrair e engajar determinado perfil de pessoas/ colaboradores e isto é bastante estratégico. Se são atributos esperados e valorizados podem ser investigados em perguntas de pesquisa de engajamento. Talvez a forma de perguntar pode ter algum tipo de ajuste para ficar bastante aderente ao que é necessário para o olhar e prática de melhoria contínua.
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Se acreditamos na potência da segurança psicológica para impulsionar inovação e ambientes e times diversos e inclusivos as pergutnas não estão totalmente atreladas à engajamento? Acreditamos que está é uma alavanca importante de engajamento? Então que tal refinar as perguntas da pesquisa tão praticada de engajamento para que ela também nos traga a visão clara do quanto cada equipe é psicologicamente segura?
É uma cosia E outra.
Será que estamos conseguindo ver esta integração entre as coisas para conseguirmos simplificar a pesquisa, em especial as práticas, oferecendo uma melhor experiência aos nossos colaboradores e também conseguindo priorizar esforços para impulsionar o que realmente é relevante para determinado contexto? Ter uma pesquisa integrada favorece a identificação da causa raiz para os aspectos mais cruciais, bem como a criação de planos efetivos e assertivos.
A falta desta integração também gera uma sobrecarga de estímulos aos clientes internos e uma dificuldade de compreender as mensagens chaves. Para que mesmo tais iniciativas? O que queremos com tudo isto? Como uma coisa se conecta com outra?
Voltamos ao que tenho comentado: menos é mais! Voltar ao simples seria o novo sofisticado?
Professora de Espanhol-Formada em Ciências da Comunicação UBA | Traduções Profesora de Español como Lengua Extranjera | Traducciones
1 aConcordo plenamente, às vezes o excesso de mensagens pode ser avassalador e dificultar o estabelecimento de prioridades, pode gerar perdas em nosso bem-estar ou qualidade de vida. É bom parar para refletir sobre isso!